TURISMO
Cachaça: 5 estados brasileiros para apreciar a bebida
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A cachaça (também conhecida como pinga, marvada, água-que-passarinho-não-bebe, entre outros incontáveis apelidos) é um patrimônio da história e da cultura brasileira, com mais de 1.200 cachaçarias e cerca de 6 mil cachaças registradas atualmente no país.
Com diferentes versões sobre o início de sua história, ela é feita a partir da fermentação e destilação do caldo de cana-de-açúcar e produzida e consumida desde o século 16 no Brasil, inicialmente por pessoas escravizadas.
Já chegou a ser proibida pela corte portuguesa no século seguinte, preocupada com as vendas de produtos de Portugal em terras brasileiras, o que – após vários episódios – culminou em um protesto de produtores de cana-de açúcar e alambiqueiros chamado de Revolta da Cachaça.
A bebida é muito apreciada e valorizada em terras brasileiras e estrangeiras, tanto em sua forma pura, quanto como ingrediente principal da caipirinha e de muitos outros drinques. Produzida em todos os cantos do país, em destilarias industriais ou de forma artesanal, vale a pena provar diferentes versões da aguardente durante uma viagem e conhecer mais de suas particularidades em cada região.
Considerando que quase metade (44%*) dos viajantes brasileiros querem ter uma experiência gastronômica em suas viagens esse ano, a plataforma de reserva de hospedagem Booking.com selecionou cinco estados brasileiros para quem quer apreciar essa bebida, que é símbolo nacional, nas próximas férias:
1. Minas Gerais
Conhecer Minas Gerais é imperdível para qualquer apreciador de cachaça, já que ali está o maior número de estabelecimentos ligados à bebida registrados no país. O estado é famoso por seus alambiques artesanais e oferece a oportunidade de provar algumas das melhores cachaças do Brasil.
A cidade de Salinas , por exemplo, localizada ao norte do estado, foi reconhecida como a Capital Nacional da Cachaça. Ali existem dezenas de alambiques artesanais, que produzem rótulos premiados. Também é possível visitar o Museu da Cachaça e participar do Festival Mundial da Cachaça de Salinas , que acontece anualmente.
E há muitos outros destinos mineiros que oferecem experiências relacionadas à aguardente, como visitas a alambiques locais, para conhecer seu processo de produção e fazer degustações de diferentes rótulos, ou mesmo cursos.
A cidade histórica de Ouro Preto , com sua arquitetura colonial, igrejas centenárias e ruas de pedra, é um ótimo lugar para conhecer cachaçarias tradicionais e provar produtos de excelente qualidade. Vale também passar nos empórios locais para levar algumas garrafas para casa como souvenir e, claro, provar caipirinhas deliciosas em restaurantes e bares da cidade. Para a estadia no destino, o Hotel Solar do Rosário tem piscinas na cobertura, além de um restaurante e bar, que serve bebidas destiladas.

2. Alagoas
Em Alagoas , a cachaça também impulsiona o turismo da região, atraindo viajantes interessados em conhecer mais sobre a bebida e, claro, degustá-la. Existe, inclusive, uma Rota da Cachaça , que passa por engenhos, fábricas e outros estabelecimentos em cinco cidades alagoanas ( Arapiraca, Campo Alegre, São Sebastião, Junqueiro e Teotônio Vilela ), para promover o turismo gastronômico e que permite conhecer mais sobre a história e a produção da bebida.
E há muitos alambiques artesanais no estado para visitar e provar uma boa cachaça (com rótulos premiados no Brasil e no exterior), que oferecem diversos tipos do produto, das mais tradicionais e puras, às envelhecidas por anos em barris de diferentes tipos de madeira, ou mesmo combinadas com mel, limão, cravo, canela e até com banana e açaí.
Uma possibilidade é começar o roteiro pela capital Maceió e depois seguir para o interior alagoano para conhecer os alambiques. Uma boa opção de hospedagem é o Wave Suítes Hotel & Lounge bar , que possui piscina e apartamentos com cozinha equipada.

3. Rio de Janeiro
O estado do Rio de Janeiro também é reconhecido pela tradição e qualidade de suas cachaças. Para quem quer experimentar a aguardente durante as férias, vale se planejar para conhecer Paraty – que já chegou a ter uma centena de alambiques em funcionamento em séculos passados. Atualmente, apesar de o número ser bem mais reduzido, são muito tradicionais e reconhecidos.
Vale a pena fazer uma visita às fazendas, com tours guiados para conhecer mais sobre a história e como é produzida artesanalmente – do canavial à destilação e armazenamento -, fazer degustação de cachaças e outros produtos produzidos localmente, além de comprá-los para levar para casa.
A cidade tem uma cachaça bem famosa chamada Gabriela, produzida com cravo e canela e utilizada para produzir um dos drinques mais conhecidos da cidade, o Jorge Amado, que leva limão e maracujá. Ali, no centro histórico, também acontece anualmente o Festival da Cachaça, Cultura e Sabores , com uma programação que inclui concurso de drinques, palestras, workshops, apresentações musicais e degustação de cachaças, entre outras atrações.
A hospedagem Casas do Pátio Pousada & Bar é uma excelente opção e possui selo Travel Proud da Booking.com, ou seja, se comprometeu a oferecer uma estadia acolhedora a viajantes da comunidade LGBTQ+.

4. Pernambuco
A aguardente de cana-de-açúcar está muito relacionada à identidade cultural pernambucana. Existem algumas versões na história de onde a cachaça começou a ser produzida e uma delas é justamente em um engenho de açúcar no estado de Pernambuco , na então Feitoria de Itamaracá.
Com algumas marcas muito reconhecidas no país, e até mesmo com rótulos orgânicos certificados e produzidos de forma ecologicamente correta, os visitantes podem conhecer mais sobre a cultura e tradição locais por meio de tours guiados em engenhos e saber mais sobre as etapas de produção de produtos locais, como cachaça, sorvete e rapadura, incluindo aulas de degustação.
Para quem começa a viagem pela capital Recife e quer fazer novas amizades, vale se hospedar no Zili Pernambuco – Hostel Pousada , que oferece dormitórios compartilhados e bar.

5. Santa Catarina
Apesar de ser muito reconhecida no Nordeste e no Sudeste do Brasil, outros cantos do país também se destacam pela produção da cachaça artesanal. Na região Sul, por exemplo, Santa Catarina é imperdível para os apreciadores dessa bebida tão brasileira. O estado é a casa de rótulos premiados internacionalmente e tem tradição em produzir e armazenar a bebida em barris de carvalho.
Para quem está de férias e não quer perder a oportunidade de conhecer mais sobre a cultura da cachaça catarinense, uma boa pedida é se programar para fazer turismo rural e visitar cachaçarias e alambiques abertos ao público, com rótulos de excelente qualidade, provar produtos derivados da cana-de-açúcar, saber sobre curiosidades do processo de produção e levar para casa diferentes rótulos – como a cachaça branca, os blends e os envelhecidos em bálsamo, amburana ou jequitibá.
Uma cidade conhecida pela produção da bebida é Luiz Alves , considerada a Capital Catarinense da Cachaça. Ali existe, inclusive, uma rota temática da aguardente, que passa por cerca de uma dezena de alambiques localizados na cidade. A cidade fica a apenas 36 Km de Blumenau – e quem passa por ali pode se hospedar no Villa do Vale , charmoso hotel boutique de apenas 20 acomodações.
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Fonte: Turismo

A CAPITAL
Turismo de negócios lidera visitas a Palmas; setor de serviços cresce no 1º semestre de 2025

Com suas belezas naturais e infraestrutura urbana consolidada, Palmas se fortalece como destino turístico regional. Um levantamento da Agência Municipal de Turismo (Agtur), referente ao primeiro semestre de 2025, traça o perfil do visitante que chega à Capital, revelando que turismo de negócios é hoje o principal motivo das viagens para Palmas.
Esse segmento representa 31,82% dos deslocamentos no primeiro semestre de 2025. Na sequência, aparecem o turismo no Jalapão (24,59%) e o turismo em Taquaruçu (17,05%).
O levantamento revela que homens solteiros, com idades entre 30 e 39 anos, hospedados em hotéis e dispostos a gastar entre R$ 100 e R$ 200 por dia, compõem a maior parte dos turistas da Capital. No total, 52,27% dos visitantes são homens e 47,73% mulheres, com tempo médio de permanência de dois dias.
As profissões mais citadas são empresários (22,73%), trabalhadores com carteira assinada (18,18%), estudantes (12,50%) e servidores públicos (12,50%).
De acordo com o economista da Agência Municipal de Turismo (Agtur), Marlo Galvão Feitosa, o perfil do visitante mostra diferenças marcantes entre homens e mulheres. “Quando avaliamos o motivo da viagem, percebemos que 45,65% dos homens vêm a Palmas para o turismo de negócios, enquanto 61,90% das mulheres viajam com foco no lazer”, explica.
Serviços em crescimento
O setor de serviços ligados ao turismo também apresentou desempenho positivo. Entre janeiro e junho, Palmas registrou crescimento de 9,55% na geração de empregos, o que representa 641 novos postos formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O transporte terrestre foi o principal destaque, responsável por 419 vagas, somando agora 2.228 vínculos ativos. Já as atividades artísticas e culturais tiveram crescimento de 23,53%. Atualmente, a Capital reúne 949 prestadores de serviços turísticos cadastrados no Cadastur, equivalente a 36,98% do total do Tocantins.
Na movimentação aérea, o Aeroporto de Palmas registrou alta de 4,8% nos embarques e 7,94% nos desembarques no quadrimestre de janeiro a abril de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram 111.730 embarques e 115.134 desembarques.
Palmas em valorização
Para a presidente da Agtur, Ana Paula Setti Nogueira, os números confirmam que a cidade se consolida como destino estratégico. “O turismo de negócios desponta como uma vocação natural de Palmas, mas os dados também mostram que há espaço para o lazer, o ecoturismo e a cultura. Nosso objetivo é fortalecer essa diversidade de experiências, garantindo qualidade na infraestrutura e ampliando as oportunidades para os visitantes e empreendedores locais”, destacou.
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