PALMAS
Search
Close this search box.

AGRONEGÓCIO

Paraná quer antecipar o vazio sanitário da soja na safra 25/26

Publicados

AGRONEGÓCIO

A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná quer antecipar em 12 dias o início do vazio sanitário da soja na região Sudoeste do estado, que passará a começar em 10 de junho de 2025 e terminará em 10 de setembro.

A medida visa intensificar o controle da ferrugem asiática, uma das mais graves doenças que afetam a cultura da soja, e será encaminhada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para avaliação até 31 de janeiro de 2025.

Atualmente, os municípios do Sudoeste paranaense, classificados como Região 3, são os últimos a entrar no período de vazio sanitário no estado. A antecipação foi debatida no fórum “Proposta de vazio sanitário e calendário de semeadura da soja – Safra 2025/26”, promovido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) nesta quarta-feira (28), em Curitiba.

O vazio sanitário é um período em que é proibido o cultivo e a manutenção de plantas vivas de soja no campo. Essa medida tem o objetivo de interromper o ciclo do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática, doença que pode gerar perdas severas na produtividade e elevar os custos de produção com defensivos agrícolas.

No Paraná, o vazio sanitário ocorre de forma escalonada:

  • Região 1: de 21 de junho a 19 de setembro;
  • Região 2: de 2 de junho a 31 de agosto;
  • Região 3 (atual): de 22 de junho a 20 de setembro.

Com a proposta, a Região 3 passaria a ter o vazio sanitário entre 10 de junho e 10 de setembro, alinhando-se melhor às outras regiões do estado.

Impactos para os produtores – A Adapar, responsável pela fiscalização do cumprimento do vazio sanitário, reforça que a medida é crucial para evitar surtos da ferrugem asiática, protegendo a rentabilidade das lavouras e a sustentabilidade da produção. Os agricultores que não erradicarem as plantas vivas de soja durante o período estarão sujeitos a sanções previstas na legislação.

A antecipação proposta reflete o compromisso do estado em fortalecer a defesa fitossanitária, garantindo que o Paraná continue a se destacar como um dos maiores produtores de soja do Brasil. Caso aprovada, a mudança exigirá ajustes no planejamento dos produtores, mas trará benefícios significativos ao controle da ferrugem asiática e à produtividade futura.

O vazio sanitário é o período contínuo, de no mínimo 90 dias, em que não pode plantar e nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento na área determinada. Essa medida fitossanitária é uma das mais importantes para o controle da ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. O objetivo é reduzir ao máximo possível o inóculo da doença, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte.

O calendário de semeadura é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário. Implementada no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) a ação visa à racionalização do número de aplicações de fungicidas e a redução dos riscos de desenvolvimento de resistência da ferrugem asiática da soja às moléculas químicas utilizadas no seu controle.

Para a definição das datas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) considera as condições climáticas, bem como as sugestões encaminhadas pelos estados, como este do Paraná. Para o estabelecimento dos períodos de vazio sanitário e do calendário de semeadura, são utilizados de dados técnicos, além de realizar reuniões com os órgãos estaduais defesa vegetal de forma individual e regional, analisando de forma conjunta, todas as propostas enviadas pelas unidades da federação.

A Ferrugem Asiática é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

Fonte: Pensar Agro

Propaganda

AGRONEGÓCIO

Sebrae participa do 2º Dia de Campo Nelore Cedro em Paraíso do Tocantins

Publicados

em

O Sebrae Tocantins, em parceria com o Grupo Nelore Cedro, realiza neste sábado, 1º, o 2º Dia de Campo Nelore Cedro, no Tatersal José São José, em Paraíso do Tocantins. A iniciativa tem o objetivo de fortalecer a competitividade e a sustentabilidade dos produtores rurais, além de promover a troca de experiências, capacitação técnica e oportunidades de negócios no setor agropecuário.
Após o sucesso da primeira edição, realizada em 2024 pela própria equipe do Grupo Nelore Cedro e que reuniu cerca de 300 participantes, o evento retorna em um novo formato, com a parceria estratégica do Sebrae Tocantins. A expectativa é reunir mais de 400 produtores rurais e ampliar o alcance e o impacto das ações voltadas à melhoria da produtividade e da gestão nas propriedades.
De acordo com Millena Lima, gerente do Sebrae, o evento representa um movimento estratégico de fortalecimento da presença institucional da instituição no meio rural. Ela destacou que o evento consolida o papel da entidade como parceira dos produtores, ao proporcionar acesso a conhecimento técnico, gestão de negócios e inovação aplicada ao campo.
Millena ressaltou que o Sebrae tem buscado atuar de forma integrada, conectando o produtor às oportunidades que impulsionam a competitividade e a sustentabilidade das propriedades rurais. Para ela, ações como o Dia de Campo são fundamentais porque aproximam a teoria da prática, promovem a troca de experiências e estimulam a adoção de novas tecnologias e métodos de gestão. A gestora também enfatizou que a parceria com o Grupo Nelore Cedro potencializa o impacto das ações no território, gerando resultados concretos para o agronegócio tocantinense e fortalecendo o ecossistema de inovação no setor.
“O Dia de Campo Nelore Cedro é uma oportunidade concreta de levar conhecimento técnico e de gestão aos produtores, ao mesmo tempo em que reforçamos a presença do Sebrae nas regiões produtoras. A parceria com a iniciativa permite unir forças, somar expertises e criar um ambiente de aprendizagem e de negócios que valoriza o agronegócio tocantinense”, afirma.
Na avaliação da gestora, o evento também simboliza uma estratégia importante de articulação regional. Millena destaca que o Sebrae tem atuado para criar pontes entre o conhecimento técnico, a inovação e a realidade do campo. “A ideia é que cada produtor saia do Dia de Campo com novas perspectivas para aprimorar seu trabalho, seja no manejo do gado, na gestão da propriedade ou na busca por novas parcerias. Esse tipo de ação consolida o papel do Sebrae como indutor de desenvolvimento local e parceiro direto do produtor rural”, enfatiza.
Além das palestras e demonstrações técnicas, o evento contará com momentos de networking, exposição de tecnologias voltadas à pecuária de corte e apresentação de boas práticas de manejo adotadas pelo Grupo Nelore Cedro. (Assessoria de Imprensa do Sebrae Tocantins)
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA

Verified by MonsterInsights
Verified by MonsterInsights