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Humanos vs. Máquinas? Como a Inteligência Artificial Está Redefinindo o Mercado de Trabalho em 2025

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Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) passou de uma promessa futurista para uma realidade profundamente integrada no mercado de trabalho global. Em 2025, esta revolução tecnológica continua a transformar a maneira como trabalhamos, criando novas oportunidades, mas também levantando preocupações significativas sobre a automação e o papel do ser humano em diferentes setores.

O Crescimento da Automação e o Fim de Tarefas Rotineiras

Um dos principais impactos da IA tem sido a automação de tarefas repetitivas e rotineiras, principalmente em áreas como manufatura, transporte e serviços administrativos. Robôs industriais, capazes de trabalhar 24 horas por dia, tornaram-se protagonistas nas fábricas, enquanto sistemas baseados em IA substituíram operadores humanos em call centers e no processamento de dados.

De acordo com um relatório recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 40% das tarefas administrativas em todo o mundo foram automatizadas desde 2020. No entanto, os empregos completamente eliminados pela IA representam apenas cerca de 12% do total afetado. O restante tem sido transformado, com trabalhadores sendo obrigados a aprender novas habilidades para complementar os sistemas de IA.

Áreas em Expansão e o Papel do Trabalhador Híbrido

Paradoxalmente, enquanto algumas funções desaparecem, outras surgem. Profissões relacionadas ao desenvolvimento, implementação e manutenção de IA estão em alta. Especialistas em ciência de dados, engenheiros de machine learning e designers de ética em IA são altamente procurados. A consultora McKinsey estima que, até o final de 2025, a IA criará cerca de 95 milhões de novos empregos globalmente, sobretudo nas áreas de tecnologia, saúde e sustentabilidade.

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O conceito de “trabalhador híbrido” também tem ganhado força. Trata-se de profissionais que utilizam IA como uma extensão de suas capacidades, permitindo que se concentrem em tarefas mais criativas e estratégicas, enquanto a tecnologia lida com operações básicas. Um exemplo notável é o setor jurídico, onde softwares de IA analisam contratos em minutos, liberando advogados para se concentrarem em estratégias de alto nível.

Preocupações Éticas e o Medo do Desemprego Tecnológico

Apesar dos avanços, o impacto da IA não tem sido recebido sem críticas. Sindicatos e organizações trabalhistas alertam sobre o risco de desemprego estrutural, especialmente entre trabalhadores menos qualificados. No setor de transporte, por exemplo, o avanço dos veículos autônomos já começa a ameaçar motoristas profissionais, enquanto sistemas de IA podem realizar diagnósticos médicos preliminares, reduzindo a necessidade de pessoal em clínicas e hospitais.

Além disso, o debate ético continua a crescer. Empresas enfrentam a difícil tarefa de equilibrar a adoção de tecnologias mais eficientes com o compromisso de preservar empregos. Governos, por sua vez, discutem a introdução de impostos sobre robôs e a implementação de rendas básicas universais como possíveis soluções para mitigar os impactos negativos da automação.

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Educação e Requalificação como Solução

Especialistas concordam que a chave para enfrentar os desafios da IA está na educação e requalificação da força de trabalho. Países que investem em programas de formação técnica e ensino superior adaptados às demandas tecnológicas têm colhido frutos. Em Portugal, por exemplo, iniciativas como o Programa Nacional de Competências Digitais têm ajudado milhares de trabalhadores a se prepararem para as novas exigências do mercado.

“Não se trata de competir com a IA, mas de aprender a trabalhar com ela. Profissionais que entendem como a tecnologia funciona e como podem usá-la a seu favor têm um futuro promissor”, afirma Mariana Costa, especialista em futuro do trabalho da Universidade de Lisboa.

Um Futuro em Constante Transformação

A inteligência artificial está redefinindo o que significa trabalhar no século XXI. Enquanto oferece soluções inovadoras para problemas antigos, também força a sociedade a repensar o papel do ser humano no mercado. O equilíbrio entre inovação e inclusão será crucial para garantir que os avanços tecnológicos beneficiem a todos.

À medida que avançamos para uma era em que a IA será cada vez mais onipresente, a pergunta que permanece é: estamos prontos para abraçar um futuro onde humanos e máquinas coexistem lado a lado?

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A CAPITAL

O Governo do Tocantins reiniciou as atividades do Fórum Estadual das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

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Nesta quinta-feira, 13 de fevereiro, o Governo do Tocantins reiniciou as atividades do Fórum Estadual das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Femep) após um período de sete anos de inatividade. O evento, realizado na sede da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (Sics), teve como objetivo apresentar a proposta de reestruturação e reimplantação do Femep às 24 entidades que compõem o corpo deliberativo, envolvendo instituições públicas e privadas.

O principal intuito do Fórum é promover a integração entre o Governo e as entidades de apoio, visando articular políticas, desenvolver estudos e propor ações que fortaleçam as micro e pequenas empresas no estado. Em seu discurso, o titular da Sics, Carlos Humberto Lima, enfatizou a importância dessa colaboração. “Por determinação do governador Wanderlei Barbosa, estamos trabalhando ao lado dos empresários para garantir ações efetivas que fortalecem a economia do Tocantins e geram emprego e renda. A reativação do Femep é essencial para criar condições que permitam aos nossos micro e pequenos empreendedores prosperar”, afirmou Lima.

Importância do Femep na Economia Local

Rérison Castro, diretor superintendente do Sebrae, destacou o valor do Fórum como espaço para discussão de políticas públicas voltadas às micro e pequenas empresas. “Este é um ambiente robusto para debater legislação e normativas que beneficiem os pequenos negócios no Brasil. A presença de diversas instituições do setor fortalece nossa capacidade de discutir e implementar soluções eficazes”, disse Castro. Ele também ressaltou a contribuição contínua do Sebrae no apoio aos pequenos negócios e comemorou a retomada do Fórum.

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Para Edmar Beraldino, superintendente do Banco da Amazônia no Tocantins, o Fórum se alia às iniciativas das instituições financeiras para impulsionar o desenvolvimento econômico. “Nossos agentes financeiros possuem diversas linhas de crédito, tanto a curto quanto a longo prazo, que podem ser extremamente benéficas. A compreensão e utilização dessas linhas de crédito pelos empreendedores são fundamentais para o crescimento do estado”, explicou Beraldino.

Perspectivas para o Futuro das Micro e Pequenas Empresas

André Luiz Oscar, presidente da Associação dos Jovens Empresários e Empreendedores do Tocantins (Ajee Tocantins), frisou a importância do Fórum para o crescimento econômico do estado. “Discutir as iniciativas do Poder Público que beneficiarão as pequenas e microempresas do Tocantins é crucial. Estou muito entusiasmado em participar deste evento e acredito que a reativação do Femep fortalecerá nosso setor empresarial e aquecerá a economia local”, afirmou Oscar.

Sobre o Femep

O Fórum Estadual das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Femep) promove, articula e integra governo, entidades de apoio e representação para assegurar a implementação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento dessas empresas no Tocantins. Composto por 24 instituições governamentais e de representação de classes empresariais, o Fórum é um espaço estratégico para a criação de comitês temáticos responsáveis pela elaboração de estudos, propostas e políticas públicas direcionadas ao setor.

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Entre as instituições participantes estão a Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (Sics), Secretaria da Fazenda (Sefaz), Secretaria do Planejamento (Seplan), Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapt), Agência de Fomento, Junta Comercial do Estado do Tocantins (Jucetins), Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescap-TO), Sistema OCB/TO, Associação dos Jovens Empresários e Empreendedores do Tocantins (Ajee), Associação Tocantinense de Municípios (ATM), Caixa Econômica Federal, Receita Federal, Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado (FCDL), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Tocantins (Faciet), Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), Federação das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Empreendedor Individual (Femicro), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Tocantins (Fecomércio), Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais do Estado do Tocantins (Fampec-To), Frente Parlamentar (Aleto) e Banco da Amazônia (Basa).

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