ECONOMIA
Como melhorar a sua habilidade de comunicação
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Comunicação é a essência do desenvolvimento humano, e todo comportamento é comunicativo. Nesse sentido, comunicação é sinônimo de vida, e, a todo o momento, estamos comunicando algo.
Se encontrássemos uma pessoa calada, tímida ao extremo, trêmula de medo e que passasse todo o tempo olhando para o chão, diríamos que ela “não se comunica”, quando na verdade está comunicando sua timidez, seus medos, algo de sua personalidade, seu estado de espírito. Portanto, todos comunicam, conscientemente ou não.
Atenção e interesse
Se pendurarmos uma melancia no pescoço, chamaremos a atenção de todos. Porém, não teremos o interesse de ninguém, pois pode ser uma ótima forma para chamar a atenção, mas péssima para transformar atenção em interesse.
Comunicação completa
Quando falamos, devemos nos comunicar com os olhos, com a expressão facial, com as entonações e inflexões vocais, com as pausas significativas, que são valores na “musicalidade” vocal, e com os gestos apropriados. Até no silêncio reside a mais solene forma de comunicação .
Mensagem não receptiva
No processo da comunicação, temos o emissor e o receptor. Você, diante de seu interlocutor, emite uma mensagem atuando no papel de emissor; e ele, como receptor, contudo, pode não ser receptivo, no sentido de estar aberto a você.
Quando nos comunicamos mal, os outros podem deixar de ser receptivos e até mesmo receptores. Talvez possam nos olhar fixamente, mas simplesmente voltar o pensamento para outro lugar, distanciando-se psicologicamente.
Distâncias psicológicas
Diante de uma imensa plateia, posso estar distante geograficamente da última pessoa, porém, se ela estiver atenta às minhas palavras, estamos psicologicamente próximos. O inverso se dá para alguém que esteja à minha frente; se não estiver ligado a mim, temos proximidade física, contudo longa distância psicológica. O bom comunicador é aquele que se atém a encurtar distâncias psicológicas.
Por Letterino Santoro – especialista em comunicação e oratória
Fonte: Economia

ECONOMIA
Reforma tributária não foca em reduzir desigualdades, dizem entidades


A Oxfam Brasil, entidade sem fins lucrativos que atua no combate às desigualdades e à pobreza, avalia que o resultado do grupo de trabalho da reforma tributária , focado na tributação sobre consumo, traz avanços limitados em relação ao combate às desigualdades no país.
A organização – Oxford Committee for Famine Reliefe/Comitê de Oxford para o Alívio da Fome – é uma das mais de 70 entidades que assinaram o Manifesto por uma Reforma Tributária 3S – Saudável – Solidária – Sustentável. Segundo o documento, a reforma tributária deve reduzir as desigualdades brasileiras com a substituição de mecanismos que promovem a concentração de riqueza por outros que permitam sua redistribuição com “a redução da carga tributária para os mais pobres e a maior taxação das altas rendas e riquezas”.
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O coordenador de Justiça Social e Econômica da Oxfam Brasil, Jefferson Nascimento, avalia que o parlamento tem focado na simplificação do sistema tributário, que ele considera importante, mas insuficiente para combater a desigualdade na cobrança de impostos.
“O sistema tributário amplia a desigualdade porque a maior parte se concentra nos impostos indiretos, sobre consumo, que penaliza quem ganha menos. Está se falando em simplificação, mas não se fala em reduzir carga de consumo. Isso limita o sistema tributário enquanto mecanismo de redução de desigualdade”, destacou o doutor em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (USP).
Para facilitar a aprovação da reforma, o cronograma do governo fatiou a reforma tributária. Com isso, a primeira votação deve se limitar aos tributos sobre o consumo e, somente após aprovar essa primeira etapa, se deve colocar na pauta a reforma tributária sobre a renda e o patrimônio, que incide proporcionalmente mais nos grupos mais ricos.
Para o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Marco Antônio Rocha, a reforma sobre a renda e o patrimônio tem o poder de reduzir a chamada regressividade do sistema tributário brasileiro. Um imposto é regressivo quando ele não leva em conta a renda do contribuinte, incidindo igualmente em quem recebe 1 ou 10 salários-mínimos. Para ser progressivo, o imposto deve ser maior para aqueles que ganham mais.
Ainda assim, o especialista aponta que a reforma sobre o consumo pode ajudar a reduzir “um pouco” a desigualdade do sistema tributário brasileiro, caso consiga transferir impostos do setor industrial para outros setores. “A cesta de consumo da população mais pobre é mais concentrada em bens manufatureiros do que em serviços. E o setor de serviços tem incidência menor que a indústria. Ao nivelar isso, você reduz a carga tributária dos mais pobres”, afirma o professor da Unicamp, para quem os Serviços e a Agricultura pagam pouco imposto no Brasil quando comparado à Indústria.
Impostos sobre o consumo, renda e patrimônio no Brasil
Segundo estudo da Receita Federal, 44,02% de toda carga tributária brasileira em 2021 são impostos sobre Bens e Serviços, enquanto que apenas 4,87% incidiram sobre o patrimônio e 23,92% sobre a renda das pessoas.
Ao comparar a origem dos tributos do Brasil com os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 2020, verifica-se que a carga tributária sobre a renda, lucro e ganhos de capital no Brasil é 6,9% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), contra 10,6% do PIB na média da OCDE.
Já o imposto sobre a propriedade no Brasil (1,5% do PIB) é semelhante à média da OCDE (1,8% do PIB). Por outro lado, o imposto sobre bens e serviços no Brasil (13,5% do PIB) mostra-se superior ao praticado na média dos países da OCDE (10,8%).
Fonte: Economia
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