ECONOMIA
Lula critica Selic a 13,75% ao ano: ‘Não existe justificativa’
ECONOMIA


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta segunda-feira (6) a alta taxa de juros do Brasil, em evento de posse de Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para Lula, “não existe justificativa” para a Selic a 13,75% ao ano.
“Como vou pedir que os empresários ligados à Fiesp [Federação das Indústrias do Estado de São Paulo] invistam se eles não conseguem tomar dinheiro emprestado? Esse país tem cultura de viver com juros altos. Quando o Banco Central era dependente de mim, todo mundo reclamava. A taxa a 10% era muito. Não existe justificativa para que a taxa de juros esteja a 13,75%. Se a classe empresarial não se manifestar, eles não vão baixar os juros”, afirmou Lula.
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Na plateia da posse de Mercadante, estavam nomes como Josué Gomes, presidente da Fiesp, Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Luiz Césio Caetano, presidente em exercício da Firjan.
Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano. Até o final do ano, o mercado projeta que a taxa estará em 12,50% .
Em sua fala, Lula ainda afirmou que as justificativas do Comitê de Política Monetária (Copom), órgão ligado ao Banco Central, para manter a Selic em valores elevados são “uma vergonha para o povo brasileiro”.
Fonte: IG ECONOMIA

ECONOMIA
Arcabouço fiscal tem meta de superávit e controle de gastos


A nova regra fiscal que substituirá o teto de gastos combinará uma meta de superávit primário (resultado positivo nas contas do governo sem os juros da dívida pública) e um limite para o crescimento das despesas, disse há pouco o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
“Tem meta de superávit e mecanismo de controle”, afirmou Padilha sobre o novo arcabouço fiscal. O ministro deu a declaração ao chegar à residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Desde o fim da tarde, Haddad está apresentando o projeto de lei complementar a Lira e aos líderes partidários da Câmara.
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O ministro de Relações Institucionais também afirmou que o novo arcabouço fiscal terá instrumentos anticíclicos – que permitem ao governo economizar mais em momentos de crescimento da economia e gastar mais em recessões. Segundo ele, o texto final estabelecerá regras para os governos seguintes e conciliará a responsabilidade fiscal com a social.
Padilha havia afirmado que Haddad pretendia antecipar para esta quarta a reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). No entanto, o Senado informou que a apresentação da proposta aos senadores ocorrerá nesta quinta-feira (30).
O governo fechou a proposta definitiva do novo arcabouço fiscal em reunião no Palácio da Alvorada, que durou a maior parte da tarde. Segundo Padilha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cumpre agenda no Alvorada para recuperar-se de uma pneumonia, deu aval para que Haddad apresente o texto aos deputados e senadores.
Além de Lula e Haddad, participaram do encontro no Alvorada a presidente do PT, Gleisi Hoffmann; o secretário executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo; o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); a secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, e a ministra de Gestão e Orçamento, Esther Dweck. O Palácio do Planalto divulgou fotos do encontro nas redes sociais.
Fonte: Economia
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