TURISMO
Nova York: projeto quer boulevard para pedestres na Quinta Avenida
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A Quinta Avenida , via comercial mais famosa de Nova York , pode mudar de cara nos próximos anos. Ao menos, é o que deseja um ambicioso projeto apresentado em meados de outubro pelo governo nova-iorquino e comerciantes instalados ao longo da “Fifth”, dispostos a investir mais de US$ 350 milhões – vindos de fundos públicos e privados – para tornar um trecho da avenida mais amigável aos pedestres.
Ainda dependendo de mais debates, o projeto prevê o início das obras para 2028, e já conta com a luz verde do prefeito Eric Adams. Segundo os idealizadores, o plano busca facilitar o que hoje ocorre na prática: mesmo centrada no tráfego de veículos, grande parte da avenida já acaba sendo ocupada pelos pedestres que buscam as lojas instaladas por ali, mesmo com as calçadas relativamente estreitas.
O que mudaria
As alterações na Quinta Avenida seriam feitas em um trecho de cerca de 1,5 km entre o Central Park e o Bryant Park , ao sul. A grande mudança é um aumento das calçadas nos dois lados da rua, reduzindo as faixas dedicadas aos veículos de cinco para três.
O projeto foi apresentado conjuntamente pela prefeitura de Nova York e pela Fifth Avenue Association, uma entidade que representa os negócios da região, e elencou alguns dados para justificar a necessidade da mudança: segundo os estudos, atualmente 70% da circulação naquela parte da avenida é feita a pé, mas o espaço destinado aos pedestres não condiz com isso.
Com a mudança, o que hoje são 7 metros de calçada em cada lado da rua seria ampliado para 10 metros – o que, além de facilitar caminhadas, também permitiria criar um corredor verde com árvores tornando a região mais cênica e melhorando a infraestrutura para lidar com os episódios de enchentes que atingem Manhattan de tempos em tempos.
Hoje, uma média de 5,5 mil pedestres circula nesse trecho da Quinta Avenida por hora, um número que salta para 23 mil perto das festas de fim de ano .

Projeto ainda depende de aprovações
Mais debates públicos devem ocorrer até o projeto sair do papel, algo que – na melhor das hipóteses – não deve ocorrer antes de 2028. Críticos da medida apontam que não houve discussão suficiente sobre como a mudança afetaria a circulação de ônibus e bicicletas na região, podendo produzir efeitos indesejados no trânsito ao redor.
Os custos do projeto também vêm sendo questionados. Já os defensores garantem que o valor seria recuperado em até cinco anos após as obras, prevendo um aumento das vendas no comércio local após tornar a área mais atrativa para os visitantes.
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Fonte: Turismo

A CAPITAL
Turismo de negócios lidera visitas a Palmas; setor de serviços cresce no 1º semestre de 2025

Com suas belezas naturais e infraestrutura urbana consolidada, Palmas se fortalece como destino turístico regional. Um levantamento da Agência Municipal de Turismo (Agtur), referente ao primeiro semestre de 2025, traça o perfil do visitante que chega à Capital, revelando que turismo de negócios é hoje o principal motivo das viagens para Palmas.
Esse segmento representa 31,82% dos deslocamentos no primeiro semestre de 2025. Na sequência, aparecem o turismo no Jalapão (24,59%) e o turismo em Taquaruçu (17,05%).
O levantamento revela que homens solteiros, com idades entre 30 e 39 anos, hospedados em hotéis e dispostos a gastar entre R$ 100 e R$ 200 por dia, compõem a maior parte dos turistas da Capital. No total, 52,27% dos visitantes são homens e 47,73% mulheres, com tempo médio de permanência de dois dias.
As profissões mais citadas são empresários (22,73%), trabalhadores com carteira assinada (18,18%), estudantes (12,50%) e servidores públicos (12,50%).
De acordo com o economista da Agência Municipal de Turismo (Agtur), Marlo Galvão Feitosa, o perfil do visitante mostra diferenças marcantes entre homens e mulheres. “Quando avaliamos o motivo da viagem, percebemos que 45,65% dos homens vêm a Palmas para o turismo de negócios, enquanto 61,90% das mulheres viajam com foco no lazer”, explica.
Serviços em crescimento
O setor de serviços ligados ao turismo também apresentou desempenho positivo. Entre janeiro e junho, Palmas registrou crescimento de 9,55% na geração de empregos, o que representa 641 novos postos formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O transporte terrestre foi o principal destaque, responsável por 419 vagas, somando agora 2.228 vínculos ativos. Já as atividades artísticas e culturais tiveram crescimento de 23,53%. Atualmente, a Capital reúne 949 prestadores de serviços turísticos cadastrados no Cadastur, equivalente a 36,98% do total do Tocantins.
Na movimentação aérea, o Aeroporto de Palmas registrou alta de 4,8% nos embarques e 7,94% nos desembarques no quadrimestre de janeiro a abril de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram 111.730 embarques e 115.134 desembarques.
Palmas em valorização
Para a presidente da Agtur, Ana Paula Setti Nogueira, os números confirmam que a cidade se consolida como destino estratégico. “O turismo de negócios desponta como uma vocação natural de Palmas, mas os dados também mostram que há espaço para o lazer, o ecoturismo e a cultura. Nosso objetivo é fortalecer essa diversidade de experiências, garantindo qualidade na infraestrutura e ampliando as oportunidades para os visitantes e empreendedores locais”, destacou.
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