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Power bank: por que é proibido despachar carregadores portáteis

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Power bank: por que é proibido despachar carregadores portáteis
Maurício Brum

Power bank: por que é proibido despachar carregadores portáteis

Na hora de viajar, ninguém gosta de imprevistos, especialmente se dizem respeito à bagagem. Recentemente, uma influencer de viagem foi barrada de um voo por estar com um carregador portátil na bagagem despachada e seu relato viralizou nas redes sociais.

Além de precisar desembarcar do avião, ela ainda teve que recolher a mala de volta na esteira de despacho, retirar o power bank e só pôde embarcar em outro voo horas depois.

Por isso, além da atenção dedicada para as regras da bagagem de mão , também é importante saber quais objetos são proibidos nas malas despachadas. E vale o lembrete: mesmo se as regras não são claras, a decisão final sobre o transporte do item é da empresa aérea ou da Infraero.

@lucianabalter

Me senti num episódio de Aeroporto: Área Restrita #foryou #viral #aeroporto #TikTokViagem

♬ som original – Lu Balter

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Por que é proibido despachar power bank?

Desde 2016, é proibido o transporte de baterias de íon lítio (UN 3480) em todo o território nacional, o que inclui baterias recarregáveis como as de celulares, câmeras, computadores etc. Essa restrição não se aplica às baterias embaladas ou instaladas num equipamento (UN3481) – ou seja, ela é válida para o transporte das próprias baterias de forma isolada, o que inclui os power banks.

A proibição segue uma determinação da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), após a realização de testes que apontaram que as aeronaves comerciais não estão equipadas para combater incêndios provocados por essas baterias.

Como transportar baterias?

Outros tipos de baterias não seguem as mesmas regras rígidas. Baterias secas, pilhas alcalinas e de níquel-cádmio (AAA, AA, C, D etc.), baterias de células de gel, de eletrólito absorvido VRLA ou AGM e baterias de níquel-hidreto metálico são permitidas, desde que acondicionadas corretamente e mantidas longe do calor.

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Já baterias de íon lítio até podem ser levadas na cabine , desde que sigam algumas regras e estejam protegidas para evitar curtos. Elas precisam ter no máximo 100 Watt-hora (Wh) de potência e contar com no máximo 2 gramas de lítio. Por outro lado, em contagens maiores (até 8g de lítio), o embarque depende da autorização da companhia aérea – e o transporte continua totalmente proibido, inclusive na bagagem de mão, se elas tiverem mais de 100 Wh e 8g de lítio.

Algumas companhias aéreas possuem regras próprias de restrição, que vão além da normativa comum da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) adotada por todas. Então, após a compra das passagens, é bom consultar a lista fornecida pela empresa aérea escolhida e saber a diferença entre os objetos permitidos em voos nacionais e voos internacionais, que podem ter restrições adicionais.

Também é proibido levar na bagagem despachada…

A lista de proibições vai muito além das baterias portáteis. Alguns itens banidos de forma generalizada incluem:

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  • Sólidos e líquidos inflamáveis, incluindo gasolina, líquidos para isqueiros, fósforos, tintas inflamáveis, combustíveis para cozinhar, soluções com mais de 10% de formol, pós metálicos e de ligas metálicas como enxofre, naftaleno etc;
  • Termômetro de mercúrio;
  • Bebidas alcoólicas contendo mais de 70% de álcool por volume;
  • Combustível, recipientes e equipamentos contendo resíduos ou vestígios de combustíveis, motores de combustão interna ou motores de célula de combustível;
  • Adesivos inflamáveis tais como super colas, colas industriais e colas de borracha (não são colas de bastão e colas escolares);
  • Cilindros, dispositivos ou aerossóis contendo CO2, propano, butano, oxigênio líquido, gases inflamáveis ou não, gás comprimido ou pressurizado, neutralizantes ou incapacitantes como spray de pimenta, lacrimogêneo e repelentes de animais. Cilindros de oxigênio para uso médico não podem ter mais de 5kg e o embarque deve ser verificado pela companhia;
  • Objetos inflamáveis ou com potencial inflamável, incluindo archotes, detonadores, magnésio, estopins, dinamite, pólvora e explosivos plásticos;
  • Produtos de limpeza e inseticidas, alvejantes, soda cáustica, cloro ou água oxigenada etc.;
  • Substâncias tóxicas ou infecciosas,
  • Produtos corrosivos, baterias com líquidos derramáveis incluindo mercúrio e baterias de veículos;
  • Botijões, cartuchos geradores de fumaça (como sinalizadores) e fogões de acampamento;
  • Dispositivos eletrônicos portáteis para fumar alimentados por baterias como, por exemplo, cigarros eletrônicos, charutos eletrônicos, cachimbos eletrônicos, vaporizadores pessoais, sistemas eletrônicos de liberação de nicotina, vape etc.;
  • Materiais magnéticos que possam interferir nos equipamentos das aeronaves;
  • Réplicas ou imitações de dispositivos explosivos.

A lista completa e atualizada de objetos permitidos ou não no voo, bem como algumas condições específicas de embarque, podem ser conferidas na página da ANAC .

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Fonte: Turismo

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A CAPITAL

Turismo de negócios lidera visitas a Palmas; setor de serviços cresce no 1º semestre de 2025

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Com suas belezas naturais e infraestrutura urbana consolidada, Palmas se fortalece como destino turístico regional. Um levantamento da Agência Municipal de Turismo (Agtur), referente ao primeiro semestre de 2025, traça o perfil do visitante que chega à Capital, revelando que turismo de negócios é hoje o principal motivo das viagens para Palmas.

Esse segmento representa 31,82% dos deslocamentos no primeiro semestre de 2025. Na sequência, aparecem o turismo no Jalapão (24,59%) e o turismo em Taquaruçu (17,05%).

O levantamento revela que homens solteiros, com idades entre 30 e 39 anos, hospedados em hotéis e dispostos a gastar entre R$ 100 e R$ 200 por dia, compõem a maior parte dos turistas da Capital. No total, 52,27% dos visitantes são homens e 47,73% mulheres, com tempo médio de permanência de dois dias.

As profissões mais citadas são empresários (22,73%), trabalhadores com carteira assinada (18,18%), estudantes (12,50%) e servidores públicos (12,50%).

De acordo com o economista da Agência Municipal de Turismo (Agtur), Marlo Galvão Feitosa, o perfil do visitante mostra diferenças marcantes entre homens e mulheres. “Quando avaliamos o motivo da viagem, percebemos que 45,65% dos homens vêm a Palmas para o turismo de negócios, enquanto 61,90% das mulheres viajam com foco no lazer”, explica.

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Serviços em crescimento

O setor de serviços ligados ao turismo também apresentou desempenho positivo. Entre janeiro e junho, Palmas registrou crescimento de 9,55% na geração de empregos, o que representa 641 novos postos formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O transporte terrestre foi o principal destaque, responsável por 419 vagas, somando agora 2.228 vínculos ativos. Já as atividades artísticas e culturais tiveram crescimento de 23,53%. Atualmente, a Capital reúne 949 prestadores de serviços turísticos cadastrados no Cadastur, equivalente a 36,98% do total do Tocantins.

Na movimentação aérea, o Aeroporto de Palmas registrou alta de 4,8% nos embarques e 7,94% nos desembarques no quadrimestre de janeiro a abril de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram 111.730 embarques e 115.134 desembarques.

Palmas em valorização

Para a presidente da Agtur, Ana Paula Setti Nogueira, os números confirmam que a cidade se consolida como destino estratégico. “O turismo de negócios desponta como uma vocação natural de Palmas, mas os dados também mostram que há espaço para o lazer, o ecoturismo e a cultura. Nosso objetivo é fortalecer essa diversidade de experiências, garantindo qualidade na infraestrutura e ampliando as oportunidades para os visitantes e empreendedores locais”, destacou.

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