AGRONEGÓCIO
Crea-MG celebra 90 anos com homenagem na ALMG e programação especial ao longo do mês
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A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou nesta segunda-feira (15.04) uma solenidade especial em homenagem aos 90 anos de criação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG). A solenidade, realizada em Reunião Especial de Plenário, contou com a presença de autoridades, profissionais da área e representantes da sociedade civil, entre eles o Vinicius Marchese, presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – (Confea) e o presidente da Feagro-MT, Isan Rezende.
O evento foi um momento para celebrar a longa jornada do Crea-MG, marcada por conquistas e pelo compromisso inabalável com o desenvolvimento do estado. Durante a cerimônia, foram relembrados os feitos do Conselho ao longo dos anos, como a defesa da qualidade dos serviços prestados por profissionais de engenharia, agronomia, geologia, geografia e meteorologia, e a contribuição para a construção de obras importantes em Minas Gerais.

Isan Rezende e Marcos Gervázio Imagem: arquivo pessoal
O presidente do Crea-MG, Marcos Gervásio, destacou a importância da engenharia para o progresso da humanidade. “Onde tem estrada, ponte sobre rios, lavoura etc etc tem a engenharia. Que esta data nos lembre da importância de honrar o legado daqueles que nos precederam, enquanto nos impulsiona a construir um futuro ainda mais promissor para as próximas gerações”, ressaltou Gervásio.
O presidente da Feagro-MT, Isan Rezende, participou da solenidade e destacou a importância das engenharias no desenvolvimento regional e nacional. “O Crea-MG é uma referência nacional na defesa da qualidade dos serviços prestados por profissionais da área e no desenvolvimento do país”.
Rezende também elogiou a trajetória do Crea-MG, reconhecendo sua contribuição não só para o avanço tecnológico, mas também para a sustentação dos padrões éticos e de excelência d profissão. “É motivo de grande admiração ver o quanto o Crea-MG evoluiu, consolidando-se como um modelo de integridade e competência. É uma honra participar deste evento tão marcante e parabenizar todos que estão envolvidos com o sucesso contínuo do Conselho,” concluiu.
Além da homenagem na ALMG, o Crea-MG preparou uma programação especial ao longo do mês de abril para celebrar seus 90 anos. Palestras, workshops, fóruns e outras atividades serão realizadas, abordando temas relevantes para as áreas de atuação do Conselho.
No dia 23, data oficial da fundação, haverá uma solenidade em frente à sede do Crea-MG, às 16h, com a apresentação da banda da Guarda Municipal de Belo Horizonte. Serão homenageados os engenheiros que participaram da obra da sede, bem como a funcionária e o funcionário mais antigos do Conselho. Ao fim da cerimônia, será descerrada a placa comemorativa dos 90 anos.
Fonte: Pensar Agro

AGRONEGÓCIO
Rio Verde celebra 177 anos como potência do agronegócio e polo de desenvolvimento em Goiás

Nesta terça-feira, 5 de agosto, o município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, comemora seus 177 anos de fundação. Com uma trajetória marcada pela fé, pelo trabalho no campo e pela capacidade de se reinventar, a cidade se consolidou como uma das maiores potências econômicas do Centro-Oeste brasileiro, mantendo firme suas raízes na agropecuária.
Com uma população estimada de quase 240 mil habitantes, Rio Verde é atualmente a maior produtora de soja de Goiás, a segunda maior produtora de grãos do Brasil e a quarta maior exportadora nacional de grãos. Metade de toda a riqueza gerada no município vem diretamente do agronegócio, setor que impulsiona o crescimento local desde os anos 1970.
Sua produção agrícola é diversificada e inclui soja, milho, arroz, algodão, feijão, girassol, sorgo e, mais recentemente, tomate. Sob gestão de Wellington Carrijo (MDB), o município também se destaca nos rebanhos bovino, suíno e avícola, com forte presença da agroindústria no processamento de carnes, grãos e outros alimentos.
Origens: fé, terra e pioneirismo
A ocupação da região de Rio Verde teve início no século XIX, com a implantação de uma política de incentivos fiscais pela então Província de Goiás. A Lei nº 11, de 1834, concedia isenção de impostos por dez anos a criadores de gado bovino e equino que se estabelecessem no sul goiano.
Foi nesse contexto que o pioneiro José Rodrigues de Mendonça, ao lado da esposa Florentina Cláudia de São Bernardo, fixou residência na região por volta de 1840. O casal doou sete sesmarias para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, marco inicial da formação do povoado.
Assim surgiu o Arraial de Nossa Senhora das Dores do Rio Verde, elevado à categoria de Distrito em 1848 e posteriormente à condição de Vila em 1854, conforme leis provinciais da época. Um gesto de fé e solidariedade que daria origem a uma cidade que, quase dois séculos depois, movimenta bilhões de reais e gera milhares de empregos.
Transformação nos anos 1970: o cerrado vira celeiro
O salto decisivo para o desenvolvimento de Rio Verde aconteceu nos anos 1970, quando a abertura de estradas pavimentadas ligando o município a Goiânia e Itumbiara facilitou o escoamento da produção e atraiu agricultores do Sul e Sudeste do Brasil, além de produtores norte-americanos.
Esses migrantes trouxeram tecnologia, maquinário e capital, transformando o Cerrado em uma das regiões mais produtivas do país. A instalação de cooperativas agrícolas, indústrias alimentícias e centros de pesquisa consolidou o município como polo de inovação no campo.
Diversificação econômica e qualidade de vida
Embora o agronegócio siga como carro-chefe, outros setores também desempenham papel central na economia de Rio Verde. A cidade conta com fortes setores de comércio, serviços e agroindústria, que juntos geram milhares de empregos. Apenas em 2025, segundo dados da prefeitura, foram criadas mais de 3 mil novas vagas formais de trabalho.
Na área social, os indicadores também impressionam. Com 98,27% de escolarização entre crianças de 6 a 14 anos, o município se destaca na educação básica. O PIB per capita é de R$ 65.948,14, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,754, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Infraestrutura, eventos e futuro sustentável
Rio Verde também investe em infraestrutura logística e tecnologia de produção, tornando-se referência nacional em eventos agropecuários, turismo de negócios e visitas técnicas. Feiras, exposições, rodeios e congressos movimentam a economia e atraem visitantes de todo o país.
Com uma gestão focada no desenvolvimento sustentável, o município busca equilibrar crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social. A chegada de novas indústrias e a expansão da cadeia produtiva do agro são sinais claros de que a cidade ainda tem muito a crescer.
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