AGRONEGÓCIO
Feiras agropecuárias agendadas para maio no RS são adiadas
AGRONEGÓCIO
Como prevíamos ontem, as feiras agropecuárias que seriam realizas este mês no Rio Grande do Sul estão sendo adiadas ou suspensas. A 36ª Fenovinos, que aconteceria em Santa Margarida do Sul, foi suspensa e ainda não tem data prevista. A prefeitura, em parceria com a Associação de Produtores Rurais do município e a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos suspenderam temporariamente o evento, considerando a publicação do Decreto 57.596, que coloca o Rio Grande do Sul em Estado de Calamidade Pública em função das fortes chuvas.
A organização da Fenasul Expoleite ainda não se manifestou, mas deve fazê-lo em breve. A feira está programada para ser realizada de 15 a 19 de maio no Parque de Exposições Assis Brasil, Esteio (RS).
A Universo Pecuária, principal feira de sustentabilidade e agro no Rio Grande do Sul, foi adiada para junho. Veja:
As demais feiras e eventos do calendário de maio estão normais. acerte sua agenda:
Feibanana
Quando: 14 a 17 de maio
Onde: Centro de Eventos de Pariquera-Açu (SP)
Descrição: Maior feira da bananicultura do Brasil, a Feibanana reúne expositores da cadeia produtiva da banana, discutindo boas práticas agrícolas e novas tecnologias.
Seminário Internacional do Café – Santos
Quando: 21 a 23 de maio
Onde: Blue Med Convention Center, Santos (SP)
Descrição: Reúne especialistas e representantes da indústria de café para discutir tendências e desafios do setor cafeeiro.
Showtec
Quando: 21 a 23 de maio
Onde: Fundação MS, Maracaju (MS)
Descrição: Maior feira de agronegócio do Mato Grosso do Sul, com destaque para negociações e inovações tecnológicas.
AgroBrasília
Quando: 21 a 25 de maio
Onde: Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, Brasília (DF)
Descrição: Feira concentrada em tecnologia para produtores da região do Planalto Central, com destaque para a Competição de Cultivares de Soja.
Aquishow
Quando: 21 a 23 de maio
Onde: Instituto de Pesca, São José do Rio Preto (SP)
Descrição: Principal evento de aquicultura do país, apresenta tendências e inovações para o setor.
AgroEvolution
Quando: 22 de maio
Onde: Centro de Convenções Rebouças, São Paulo (SP)
Descrição: Foco em agrocrédito, com palestras sobre oportunidades e desafios do agronegócio.
Show Agro Coopernorte
Quando: 29 de maio a 1º de junho
Onde: Cooperativa Agroindustrial Paragominense, Paragominas (PA)
Descrição: Maior feira de agronegócios do Pará, com destaque para a sustentabilidade no campo.
Fonte: Pensar Agro

AGRONEGÓCIO
Rio Verde celebra 177 anos como potência do agronegócio e polo de desenvolvimento em Goiás

Nesta terça-feira, 5 de agosto, o município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, comemora seus 177 anos de fundação. Com uma trajetória marcada pela fé, pelo trabalho no campo e pela capacidade de se reinventar, a cidade se consolidou como uma das maiores potências econômicas do Centro-Oeste brasileiro, mantendo firme suas raízes na agropecuária.
Com uma população estimada de quase 240 mil habitantes, Rio Verde é atualmente a maior produtora de soja de Goiás, a segunda maior produtora de grãos do Brasil e a quarta maior exportadora nacional de grãos. Metade de toda a riqueza gerada no município vem diretamente do agronegócio, setor que impulsiona o crescimento local desde os anos 1970.
Sua produção agrícola é diversificada e inclui soja, milho, arroz, algodão, feijão, girassol, sorgo e, mais recentemente, tomate. Sob gestão de Wellington Carrijo (MDB), o município também se destaca nos rebanhos bovino, suíno e avícola, com forte presença da agroindústria no processamento de carnes, grãos e outros alimentos.
Origens: fé, terra e pioneirismo
A ocupação da região de Rio Verde teve início no século XIX, com a implantação de uma política de incentivos fiscais pela então Província de Goiás. A Lei nº 11, de 1834, concedia isenção de impostos por dez anos a criadores de gado bovino e equino que se estabelecessem no sul goiano.
Foi nesse contexto que o pioneiro José Rodrigues de Mendonça, ao lado da esposa Florentina Cláudia de São Bernardo, fixou residência na região por volta de 1840. O casal doou sete sesmarias para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, marco inicial da formação do povoado.
Assim surgiu o Arraial de Nossa Senhora das Dores do Rio Verde, elevado à categoria de Distrito em 1848 e posteriormente à condição de Vila em 1854, conforme leis provinciais da época. Um gesto de fé e solidariedade que daria origem a uma cidade que, quase dois séculos depois, movimenta bilhões de reais e gera milhares de empregos.
Transformação nos anos 1970: o cerrado vira celeiro
O salto decisivo para o desenvolvimento de Rio Verde aconteceu nos anos 1970, quando a abertura de estradas pavimentadas ligando o município a Goiânia e Itumbiara facilitou o escoamento da produção e atraiu agricultores do Sul e Sudeste do Brasil, além de produtores norte-americanos.
Esses migrantes trouxeram tecnologia, maquinário e capital, transformando o Cerrado em uma das regiões mais produtivas do país. A instalação de cooperativas agrícolas, indústrias alimentícias e centros de pesquisa consolidou o município como polo de inovação no campo.
Diversificação econômica e qualidade de vida
Embora o agronegócio siga como carro-chefe, outros setores também desempenham papel central na economia de Rio Verde. A cidade conta com fortes setores de comércio, serviços e agroindústria, que juntos geram milhares de empregos. Apenas em 2025, segundo dados da prefeitura, foram criadas mais de 3 mil novas vagas formais de trabalho.
Na área social, os indicadores também impressionam. Com 98,27% de escolarização entre crianças de 6 a 14 anos, o município se destaca na educação básica. O PIB per capita é de R$ 65.948,14, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,754, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Infraestrutura, eventos e futuro sustentável
Rio Verde também investe em infraestrutura logística e tecnologia de produção, tornando-se referência nacional em eventos agropecuários, turismo de negócios e visitas técnicas. Feiras, exposições, rodeios e congressos movimentam a economia e atraem visitantes de todo o país.
Com uma gestão focada no desenvolvimento sustentável, o município busca equilibrar crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social. A chegada de novas indústrias e a expansão da cadeia produtiva do agro são sinais claros de que a cidade ainda tem muito a crescer.
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