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Sobe para 154 o número de casos de gripe aviária no Brasil

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AGRONEGÓCIO

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou mais dois novos casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP-H5N1) em aves silvestres, sendo um no Rio Grande do Sul e outro no Rio de Janeiro.

Com isso, o total de focos da doença no Brasil subiu para 154 – incluindo três ocorrências em aves domésticas e quatro em leões-marinhos. Para conter a disseminação da doença, estão sendo adotadas diversas ações de combate. Uma área de cinco quilômetros em torno do foco foi estabelecida para intensificar a vigilância e o controle da doença.

Além disso, representantes da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul e do Ministério da Agricultura se reuniram para discutir medidas de prevenção e combate à gripe aviária no Estado, após a confirmação de um novo caso da doença em um criatório de aves no município de Rio Pardo.

O foco foi detectado em aves da espécie caraúna, conhecida como “maçarico”. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) informa que está realizando a vistoria de propriedades em um raio de cinco quilômetros ao redor do foco, área que abriga 124 propriedades com aves.

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Equipes da Seapi e do Ministério da Agricultura estão vistoriando propriedades com aves na área de risco para identificar possíveis casos da doença. As aves em propriedades com casos confirmados da doença serão sacrificadas para evitar a disseminação da gripe aviária, e os criadores serão indenizados pelo governo.

Além disso, medidas de biosseguridade estão sendo orientadas aos criadores de aves para evitar a entrada da doença em suas propriedades. A população também está sendo orientada a não tocar em aves mortas ou doentes, notificar imediatamente as autoridades sanitárias em caso de aves mortas ou doentes, evitar contato com aves silvestres e consumir carne e ovos de aves inspecionadas por órgãos sanitários.

O Ministério da Agricultura prorrogou, mais uma vez, a vigência do estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional, permitindo que o governo utilize mais instrumentos e verbas para conter a disseminação da gripe aviária.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Rio Verde celebra 177 anos como potência do agronegócio e polo de desenvolvimento em Goiás

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Nesta terça-feira, 5 de agosto, o município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, comemora seus 177 anos de fundação. Com uma trajetória marcada pela fé, pelo trabalho no campo e pela capacidade de se reinventar, a cidade se consolidou como uma das maiores potências econômicas do Centro-Oeste brasileiro, mantendo firme suas raízes na agropecuária.

Com uma população estimada de quase 240 mil habitantes, Rio Verde é atualmente a maior produtora de soja de Goiás, a segunda maior produtora de grãos do Brasil e a quarta maior exportadora nacional de grãos. Metade de toda a riqueza gerada no município vem diretamente do agronegócio, setor que impulsiona o crescimento local desde os anos 1970.

Sua produção agrícola é diversificada e inclui soja, milho, arroz, algodão, feijão, girassol, sorgo e, mais recentemente, tomate. Sob gestão de Wellington Carrijo (MDB), o município também se destaca nos rebanhos bovino, suíno e avícola, com forte presença da agroindústria no processamento de carnes, grãos e outros alimentos.

Origens: fé, terra e pioneirismo

A ocupação da região de Rio Verde teve início no século XIX, com a implantação de uma política de incentivos fiscais pela então Província de Goiás. A Lei nº 11, de 1834, concedia isenção de impostos por dez anos a criadores de gado bovino e equino que se estabelecessem no sul goiano.

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Foi nesse contexto que o pioneiro José Rodrigues de Mendonça, ao lado da esposa Florentina Cláudia de São Bernardo, fixou residência na região por volta de 1840. O casal doou sete sesmarias para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, marco inicial da formação do povoado.

Assim surgiu o Arraial de Nossa Senhora das Dores do Rio Verde, elevado à categoria de Distrito em 1848 e posteriormente à condição de Vila em 1854, conforme leis provinciais da época. Um gesto de fé e solidariedade que daria origem a uma cidade que, quase dois séculos depois, movimenta bilhões de reais e gera milhares de empregos.

Transformação nos anos 1970: o cerrado vira celeiro

O salto decisivo para o desenvolvimento de Rio Verde aconteceu nos anos 1970, quando a abertura de estradas pavimentadas ligando o município a Goiânia e Itumbiara facilitou o escoamento da produção e atraiu agricultores do Sul e Sudeste do Brasil, além de produtores norte-americanos.

Esses migrantes trouxeram tecnologia, maquinário e capital, transformando o Cerrado em uma das regiões mais produtivas do país. A instalação de cooperativas agrícolas, indústrias alimentícias e centros de pesquisa consolidou o município como polo de inovação no campo.

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Diversificação econômica e qualidade de vida

Embora o agronegócio siga como carro-chefe, outros setores também desempenham papel central na economia de Rio Verde. A cidade conta com fortes setores de comércio, serviços e agroindústria, que juntos geram milhares de empregos. Apenas em 2025, segundo dados da prefeitura, foram criadas mais de 3 mil novas vagas formais de trabalho.

Na área social, os indicadores também impressionam. Com 98,27% de escolarização entre crianças de 6 a 14 anos, o município se destaca na educação básica. O PIB per capita é de R$ 65.948,14, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,754, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Infraestrutura, eventos e futuro sustentável

Rio Verde também investe em infraestrutura logística e tecnologia de produção, tornando-se referência nacional em eventos agropecuários, turismo de negócios e visitas técnicas. Feiras, exposições, rodeios e congressos movimentam a economia e atraem visitantes de todo o país.

Com uma gestão focada no desenvolvimento sustentável, o município busca equilibrar crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social. A chegada de novas indústrias e a expansão da cadeia produtiva do agro são sinais claros de que a cidade ainda tem muito a crescer.

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