A CAPITAL
Pequenos negócios impulsionam contratações em outubro, revela Sebrae
A CAPITAL

Em outubro, os pequenos negócios foram os grandes responsáveis pela criação de empregos no Brasil, segundo dados divulgados pelo Sebrae. Das 132.714 novas vagas de emprego geradas no mês, mais de 76% (ou 101.151 postos de trabalho) vieram de micro e pequenas empresas (MPEs), superando em mais do dobro as contratações feitas por médias e grandes empresas, que totalizaram 38.673 vagas.
O levantamento do Sebrae, com base nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), aponta que os pequenos negócios devem encerrar o ano com um saldo positivo e expectativas promissoras para 2025. “Há muito tempo o Brasil não via uma situação de pleno emprego,” destacou Décio Lima, presidente do Sebrae. Ele creditou esse resultado à política econômica do governo, liderada pelo presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin, que promoveram iniciativas como o programa Acredita, que facilita o acesso ao crédito para pequenos empresários, gerando mais empregos e renda. “Se a MPE cresce, o Brasil avança também,” afirmou Lima.
Nos dez primeiros meses do ano, as MPEs foram responsáveis por 1.336.822 novos empregos, representando seis em cada dez contratações no país. O setor de Serviços se destacou, criando 42.134 postos de trabalho apenas em outubro, seguido pelo Comércio com 35.493 vagas e a Indústria de Transformação com 14.708.
Esses números são corroborados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que revelou a menor taxa de desocupação desde o início da série histórica em 2012, alcançando 6,2% no trimestre de agosto a outubro de 2024. Esse é o menor número de pessoas desocupadas em uma década, totalizando 6,8 milhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A contribuição dos pequenos negócios vai além da geração de empregos, impactando positivamente a economia local e nacional. Os empreendedores desse segmento têm demonstrado resiliência e capacidade de inovação, criando oportunidades e promovendo o desenvolvimento econômico mesmo em tempos de desafios.

A CAPITAL
A segurança do paciente como missão estratégica do farmacêutico: o papel transformador de Marttha Ramos

Num mundo cada vez mais atento à qualidade da assistência em saúde, a segurança do paciente tem se consolidado como uma prioridade estratégica — não apenas dentro de hospitais, mas em todas as esferas do cuidado. Neste contexto, um agente desponta como peça-chave na prevenção de riscos e na promoção do uso racional de medicamentos: o farmacêutico. E entre os principais nomes dessa jornada no Brasil, destaca-se Marttha Franco Ramos, farmacêutica e conselheira federal de Farmácia pelo Tocantins, cuja atuação tem marcado a diferença.
Uma luta que transcende os balcões das farmácias
Historicamente vistos como profissionais de apoio na cadeia da saúde, os farmacêuticos ganharam protagonismo nos últimos anos. Eles passaram a ser reconhecidos como especialistas que não apenas conhecem os medicamentos, mas também contribuem diretamente para a segurança do paciente — evitando interações perigosas, acompanhando efeitos colaterais e garantindo o uso adequado dos remédios.
Marttha Ramos é uma das vozes mais ativas neste movimento. Para ela, a segurança do paciente começa muito antes da administração de um medicamento e continua muito além da alta médica. “Estamos falando de uma linha de cuidado que deve ser contínua e integral. O farmacêutico precisa estar presente desde a prescrição até o descarte”, defende.
Da teoria à prática: o protagonismo de Marttha
Com décadas de experiência e uma forte presença no Conselho Federal de Farmácia, Marttha tem promovido debates, projetos e ações que destacam a importância do farmacêutico em equipes multiprofissionais. Sua abordagem vai ao encontro das diretrizes internacionais que apontam os erros de medicação como uma das principais causas de eventos adversos evitáveis em saúde.
Ela tem se dedicado à formação de profissionais com foco em segurança, à elaboração de políticas públicas e ao fortalecimento do papel do farmacêutico como gestor de risco clínico. “O farmacêutico é o elo entre o paciente e o medicamento. Quando ele está inserido no processo de cuidado, os desfechos clínicos são melhores e mais seguros”, explica.
Comunicação e empatia como ferramentas de transformação
Além do trabalho institucional, Marttha tem se destacado por utilizar suas redes sociais como instrumentos de conscientização. Com uma linguagem acessível, ela fala diretamente à população, desmistificando o papel do farmacêutico e alertando para os riscos do uso indevido de medicamentos.
Em tempos de excesso de informação e automedicação irresponsável, sua atuação aproxima o cidadão comum de práticas seguras de saúde. Marttha defende uma comunicação mais humanizada e empática entre profissionais e pacientes, considerando que ouvir e orientar faz parte da construção de um sistema mais seguro.
Segurança do paciente: uma responsabilidade compartilhada
Apesar do avanço, Marttha ressalta que ainda há muitos desafios. Entre eles, a valorização do farmacêutico nas políticas públicas e o fortalecimento da sua presença em todos os níveis de atenção à saúde — da farmácia comunitária à UTI.
Para ela, a segurança do paciente não pode ser responsabilidade exclusiva de um único profissional ou setor. “É um compromisso coletivo, que envolve gestores, profissionais de saúde, usuários e formuladores de políticas. E o farmacêutico precisa ser ouvido como parte estratégica nesse processo”, afirma.
Um legado em construção
A trajetória de Marttha Ramos é reflexo de um novo tempo, onde o cuidado com a vida passa pela valorização de quem entende profundamente do que pode salvá-la — ou colocá-la em risco. Ao colocar a segurança do paciente no centro da sua missão, Marttha inspira colegas, transforma práticas e ajuda a construir um sistema de saúde mais humano, seguro e eficaz.
Quem é Marttha Ramos? Uma voz forte pela segurança do paciente e valorização do farmacêutico
Falar sobre Marttha Ramos é contar a história de uma mulher que escolheu fazer da sua profissão uma ferramenta de transformação social. Farmacêutica por vocação, Marttha é hoje uma das figuras mais respeitadas da área, com atuação marcante como conselheira federal de Farmácia pelo Tocantins.
Sua trajetória no Conselho Federal de Farmácia não se limita ao cargo. Marttha tem sido uma verdadeira militante da causa da segurança do paciente, atuando em frentes que vão desde a formulação de políticas públicas até o engajamento nas redes sociais, onde fala diretamente com a população e com seus colegas de profissão.
O que move Marttha é a convicção de que o farmacêutico precisa estar no centro das decisões de saúde, não apenas atrás de um balcão. Para ela, o cuidado com o paciente começa com informação, passa pela escuta e se concretiza em ações clínicas bem fundamentadas — onde o farmacêutico não é coadjuvante, mas protagonista.
Além da sua atuação institucional, Marttha também é empreendedora e coautora de livros que tratam de temas como hábitos saudáveis e gestão do tempo, sempre com foco na valorização pessoal e profissional dos farmacêuticos. Seu trabalho tem inspirado uma nova geração de profissionais que, assim como ela, acreditam em um sistema de saúde mais humano, seguro e eficiente.
Marttha Ramos é, acima de tudo, uma mulher que usa sua voz — e sua prática — para garantir que o cuidado com a vida aconteça de forma ética, técnica e profundamente humana.
-
AGRONEGÓCIO5 dias atrás
Exportações de carne bovina crescem impulsionadas por China e EUA
-
AGRONEGÓCIO5 dias atrás
Senado quer resolver impasse entre carteira assinada e Bolsa Família
-
TURISMO4 dias atrás
Velório do Papa Francisco: dicas essenciais para fiéis em Roma
-
A CAPITAL3 dias atrás
A segurança do paciente como missão estratégica do farmacêutico: o papel transformador de Marttha Ramos
-
AGRONEGÓCIO4 dias atrás
Roraima Agroind impulsiona economia rural com capacitação e novos mercados
-
AGRONEGÓCIO3 dias atrás
Frango mantém alta com preços estáveis e demanda interna aquecida
-
AGRONEGÓCIO4 dias atrás
Às vésperas da COP30, agronegócio cobra protagonismo e questiona a “Moratória da Soja”
-
AGRONEGÓCIO4 dias atrás
Expomonte 2025 promete movimentar a economia do Triângulo Mineiro