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AGRONEGÓCIO

Conab projeta um aumento de 2,4% na área plantada com milho safrinha

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AGRONEGÓCIO

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta um aumento de 2,4% na área plantada com milho safrinha para a safra 2024/25 no Brasil, totalizando 16,83 milhões de hectares. A produtividade também deve apresentar crescimento de 3,9%, alcançando 5.706 quilos por hectare.

Com esses avanços, a produção da segunda safra pode registrar um incremento de 6,4%, ultrapassando 96 milhões de toneladas. O plantio do milho safrinha tende a ocorrer dentro da janela ideal nos principais estados produtores, Mato Grosso e Paraná, o que pode garantir bons resultados, desde que as condições climáticas sejam favoráveis.

Apesar do crescimento esperado, há um atraso no plantio da segunda safra em relação ao ciclo anterior. Dados da Conab indicam que, até 16 de fevereiro, a semeadura cobria 35,7% da área prevista, enquanto no mesmo período do ano passado o índice era de 45,3%.

No entanto, esse atraso tem diminuído a cada semana, conforme relatos de produtores e analistas do setor. Em algumas regiões, os produtores estão conseguindo adiantar o plantio em relação ao ano anterior, aproveitando a janela favorável até o final de fevereiro.

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O otimismo também se deve ao aumento dos preços do cereal, impulsionado pela crescente demanda interna. O indicador Esalq BM&FBovespa, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), registrou R$ 83,62 por saca em 20 de fevereiro, um avanço significativo em relação aos R$ 73,12 registrados dois meses antes.

O avanço tecnológico tem desempenhado um papel fundamental na evolução da safra. A modernização dos processos produtivos, aliada a um clima mais favorável para a colheita da soja, tem possibilitado a semeadura do milho safrinha sem grandes dificuldades. Em algumas propriedades, a simultaneidade entre colheita da soja e plantio do milho, viabilizada pelo uso de máquinas de última geração, tem acelerado o processo produtivo.

Para o desenvolvimento da safra, o comportamento climático nos próximos meses será determinante. A regularidade das chuvas tem sido um fator positivo para o estabelecimento das lavouras, mas eventos adversos, como geadas no final do ciclo, podem impactar a produtividade.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Rio Verde celebra 177 anos como potência do agronegócio e polo de desenvolvimento em Goiás

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Nesta terça-feira, 5 de agosto, o município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, comemora seus 177 anos de fundação. Com uma trajetória marcada pela fé, pelo trabalho no campo e pela capacidade de se reinventar, a cidade se consolidou como uma das maiores potências econômicas do Centro-Oeste brasileiro, mantendo firme suas raízes na agropecuária.

Com uma população estimada de quase 240 mil habitantes, Rio Verde é atualmente a maior produtora de soja de Goiás, a segunda maior produtora de grãos do Brasil e a quarta maior exportadora nacional de grãos. Metade de toda a riqueza gerada no município vem diretamente do agronegócio, setor que impulsiona o crescimento local desde os anos 1970.

Sua produção agrícola é diversificada e inclui soja, milho, arroz, algodão, feijão, girassol, sorgo e, mais recentemente, tomate. Sob gestão de Wellington Carrijo (MDB), o município também se destaca nos rebanhos bovino, suíno e avícola, com forte presença da agroindústria no processamento de carnes, grãos e outros alimentos.

Origens: fé, terra e pioneirismo

A ocupação da região de Rio Verde teve início no século XIX, com a implantação de uma política de incentivos fiscais pela então Província de Goiás. A Lei nº 11, de 1834, concedia isenção de impostos por dez anos a criadores de gado bovino e equino que se estabelecessem no sul goiano.

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Foi nesse contexto que o pioneiro José Rodrigues de Mendonça, ao lado da esposa Florentina Cláudia de São Bernardo, fixou residência na região por volta de 1840. O casal doou sete sesmarias para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, marco inicial da formação do povoado.

Assim surgiu o Arraial de Nossa Senhora das Dores do Rio Verde, elevado à categoria de Distrito em 1848 e posteriormente à condição de Vila em 1854, conforme leis provinciais da época. Um gesto de fé e solidariedade que daria origem a uma cidade que, quase dois séculos depois, movimenta bilhões de reais e gera milhares de empregos.

Transformação nos anos 1970: o cerrado vira celeiro

O salto decisivo para o desenvolvimento de Rio Verde aconteceu nos anos 1970, quando a abertura de estradas pavimentadas ligando o município a Goiânia e Itumbiara facilitou o escoamento da produção e atraiu agricultores do Sul e Sudeste do Brasil, além de produtores norte-americanos.

Esses migrantes trouxeram tecnologia, maquinário e capital, transformando o Cerrado em uma das regiões mais produtivas do país. A instalação de cooperativas agrícolas, indústrias alimentícias e centros de pesquisa consolidou o município como polo de inovação no campo.

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Diversificação econômica e qualidade de vida

Embora o agronegócio siga como carro-chefe, outros setores também desempenham papel central na economia de Rio Verde. A cidade conta com fortes setores de comércio, serviços e agroindústria, que juntos geram milhares de empregos. Apenas em 2025, segundo dados da prefeitura, foram criadas mais de 3 mil novas vagas formais de trabalho.

Na área social, os indicadores também impressionam. Com 98,27% de escolarização entre crianças de 6 a 14 anos, o município se destaca na educação básica. O PIB per capita é de R$ 65.948,14, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,754, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Infraestrutura, eventos e futuro sustentável

Rio Verde também investe em infraestrutura logística e tecnologia de produção, tornando-se referência nacional em eventos agropecuários, turismo de negócios e visitas técnicas. Feiras, exposições, rodeios e congressos movimentam a economia e atraem visitantes de todo o país.

Com uma gestão focada no desenvolvimento sustentável, o município busca equilibrar crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social. A chegada de novas indústrias e a expansão da cadeia produtiva do agro são sinais claros de que a cidade ainda tem muito a crescer.

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