PALMAS
Search
Close this search box.

AGRONEGÓCIO

Floricultores assistidos pela ATeG do Senar-MT participam de feira em Tangará

Publicados

AGRONEGÓCIO

Sábado, dia 7 de maio, véspera do dia das mães. Esta foi a data escolhida para a realização da primeira Feira de Flores – Natural do Campo. Sucesso foi a palavra que definiu o evento que aconteceu em Tangará da Serra. Além das vendas terem superado os R$ 30 mil, o ambiente da feira se tornou o ponto de encontro para quem ainda tinha que comprar o presente para a mãe.

Mais que isso. A feira foi a oportunidade para os produtores trocarem informação e conhecimento. Vale destacar que é na região de Tangará que se concentra o maior número de produtores de flores e folhagens de Mato Grosso.

Há mais ou menos oito meses, um grupo composto por 17 produtores começou a ser atendido pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT).  Tangará da Serra também foi o primeiro município a ter a ATeG para a cadeia produtiva da Floricultura.

De acordo com o coordenador da ATeG do Senar-MT, Armando Urenha, a floricultura é uma cadeia produtiva extremamente importante para Mato Grosso. “Entendemos que estes produtores precisam de assistência não só na parte de produção, como também na comercialização. Foi assim que surgiu a ideia de realizar a Feira de Flores – Natural do Campo”.

A expectativa é que este evento aconteça em Tangará da Serra todo segundo sábado de cada mês.  A primeira Feira de Flores – Natural do Campo – é uma parceria do Sindicato Rural de Tangará da Serra, Prefeitura Municipal, Universidade de Mato Grosso (Unemat) e Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi).

Leia Também:  Plano Estadual de Segurança Rural será desenvolvido no Espírito Santo

COM A PALAVRA O PRODUTOR – O brilho nos olhos dos produtores e o entra e sai de carros repondo as flores nos estandes revelou o sucesso do evento. E é somente a declaração dos produtores que vai dar uma noção do que foi a primeira Feira de Flores – Natural do Campo.

Para Lúcia Vitale Marques de Oliveira flor é vida. Ela conta que não sabe viver sem as plantas. Apesar de estar sendo atendida há pouco tempo, ela confessa que é apaixonada pelas orquídeas, rosa do deserto, suculentas e todo tipo de folhagens. “Sou daquelas pessoas que está sempre em busca de uma mudinha de planta”.

Ela conta ainda que sempre gostou muito de hibiscos, teve muito em seu jardim, mas sempre acabavam morrendo. “A ATeG, do Senar-MT trouxe conhecimento para minha vida de produtora de flores. Assim, além de não perder mais nenhuma muda, estou recuperando algumas plantas que estavam quase morrendo”.

Jéssica de Almeida Ribas Trevissoli é engenheira florestal e junto com a irmã e a mãe pretende viver da produção de flores. “A assistência do Senar-MT é fundamental para nos ajudar a produzir mais e com mais qualidade, já que nosso objetivo é viver da venda de flores”.  Para quem tem curiosidade de saber como é a produção de flores siga @imperialflorestropicais que é o instagram da família de Jéssica.

Leia Também:  Roraima lidera crescimento do PIB no Brasil, impulsionado pelo agronegócio

Já Aparecido Valdomiro Massorotto, conhecido como Seo Miro, faz questão de ressaltar que a chegada da ATeG, do Senar-MT para os produtores de flores de Tangará é um marco. “Estou há quatro anos neste mercado e, neste período, tivemos muito pouca assistência técnica. Apesar de sermos assistido há cerca de oito meses, já estamos vendo o resultado. A feira de flores se revelou um sucesso. Antes não tínhamos um caminho, agora temos a quem recorrer quando nos sentimos perdidos. Somos gratos por ter esta assistência do Senar-MT”.

A cadeia produtiva das flores, em Tangará da Serra, além dos produtores adultos, também encanta os pequenos. Filho de Ailton Oliveira Laia, José Augusto e os irmãos também são apaixonados por flores e folhagens. A sucessão familiar é natural. José além de ter sua própria produção, também já está aprendendo a negociar.

Tímido, ele prefere deixar o pai falar.  Contador de formação, o pai de José Augusto, diz que toda a família começou a trabalhar na produção de flores em 2017. “Em 2020 começamos a comercializar e, desde setembro somos assistidos pela ATeG do Senar-MT. Aprendemos a olhar com mais cuidado para a saúde da planta e a gerenciar a propriedade”.

Selo
Fonte: CNA Brasil

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

AGRONEGÓCIO

Rio Verde celebra 177 anos como potência do agronegócio e polo de desenvolvimento em Goiás

Publicados

em

Nesta terça-feira, 5 de agosto, o município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, comemora seus 177 anos de fundação. Com uma trajetória marcada pela fé, pelo trabalho no campo e pela capacidade de se reinventar, a cidade se consolidou como uma das maiores potências econômicas do Centro-Oeste brasileiro, mantendo firme suas raízes na agropecuária.

Com uma população estimada de quase 240 mil habitantes, Rio Verde é atualmente a maior produtora de soja de Goiás, a segunda maior produtora de grãos do Brasil e a quarta maior exportadora nacional de grãos. Metade de toda a riqueza gerada no município vem diretamente do agronegócio, setor que impulsiona o crescimento local desde os anos 1970.

Sua produção agrícola é diversificada e inclui soja, milho, arroz, algodão, feijão, girassol, sorgo e, mais recentemente, tomate. Sob gestão de Wellington Carrijo (MDB), o município também se destaca nos rebanhos bovino, suíno e avícola, com forte presença da agroindústria no processamento de carnes, grãos e outros alimentos.

Origens: fé, terra e pioneirismo

A ocupação da região de Rio Verde teve início no século XIX, com a implantação de uma política de incentivos fiscais pela então Província de Goiás. A Lei nº 11, de 1834, concedia isenção de impostos por dez anos a criadores de gado bovino e equino que se estabelecessem no sul goiano.

Leia Também:  A semana começa animada com a soja em alta nesta segunda, na bolsa de Chicago

Foi nesse contexto que o pioneiro José Rodrigues de Mendonça, ao lado da esposa Florentina Cláudia de São Bernardo, fixou residência na região por volta de 1840. O casal doou sete sesmarias para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, marco inicial da formação do povoado.

Assim surgiu o Arraial de Nossa Senhora das Dores do Rio Verde, elevado à categoria de Distrito em 1848 e posteriormente à condição de Vila em 1854, conforme leis provinciais da época. Um gesto de fé e solidariedade que daria origem a uma cidade que, quase dois séculos depois, movimenta bilhões de reais e gera milhares de empregos.

Transformação nos anos 1970: o cerrado vira celeiro

O salto decisivo para o desenvolvimento de Rio Verde aconteceu nos anos 1970, quando a abertura de estradas pavimentadas ligando o município a Goiânia e Itumbiara facilitou o escoamento da produção e atraiu agricultores do Sul e Sudeste do Brasil, além de produtores norte-americanos.

Esses migrantes trouxeram tecnologia, maquinário e capital, transformando o Cerrado em uma das regiões mais produtivas do país. A instalação de cooperativas agrícolas, indústrias alimentícias e centros de pesquisa consolidou o município como polo de inovação no campo.

Leia Também:  Brasil fechou acordo de exportação para a China no domingo

Diversificação econômica e qualidade de vida

Embora o agronegócio siga como carro-chefe, outros setores também desempenham papel central na economia de Rio Verde. A cidade conta com fortes setores de comércio, serviços e agroindústria, que juntos geram milhares de empregos. Apenas em 2025, segundo dados da prefeitura, foram criadas mais de 3 mil novas vagas formais de trabalho.

Na área social, os indicadores também impressionam. Com 98,27% de escolarização entre crianças de 6 a 14 anos, o município se destaca na educação básica. O PIB per capita é de R$ 65.948,14, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,754, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Infraestrutura, eventos e futuro sustentável

Rio Verde também investe em infraestrutura logística e tecnologia de produção, tornando-se referência nacional em eventos agropecuários, turismo de negócios e visitas técnicas. Feiras, exposições, rodeios e congressos movimentam a economia e atraem visitantes de todo o país.

Com uma gestão focada no desenvolvimento sustentável, o município busca equilibrar crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social. A chegada de novas indústrias e a expansão da cadeia produtiva do agro são sinais claros de que a cidade ainda tem muito a crescer.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA

Verified by MonsterInsights
Verified by MonsterInsights