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FICA ATÉ 2025

Paulo Carneiro vence por unanimidade eleição na Faet

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AGRONEGÓCIO

Atualmente estava como presidente interino da entidade, em função do pedido de licença da presidente da entidade, a senadora Kátia Abreu

O pecuarista Paulo Carneiro foi eleito, nesta segunda-feira, 04/10, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins – FAET, para o quadriênio 2022-2025. A chapa “FAET Forte, Sindicatos Fortes”, recebeu 100% dos votos dos presidentes de sindicatos rurais que compareceram às urnas. A eleição da FAET teve chapa única e Paulo Carneiro será o quarto presidente eleito a assumir o comando da entidade.

Com mais de 30 anos de uma vida dedicados ao agro, o pecuarista apostou no Estado do Tocantins desde os primeiros anos de emancipação do antigo norte goiano. Natural de Buritizal, São Paulo, Paulo Carneiro é pecuarista, foi presidente do Sindicato Rural de Almas por cinco mandatos consecutivos e vice-presidente da FAET em três gestões. Atualmente estava como presidente interino da entidade, em função do pedido de licença da presidente da entidade, a senadora Kátia Abreu.

“Primeiro quero agradecer a confiança e a parceria dos nossos sindicatos rurais e dizer que continuaremos com a nossa missão: levar ações para capacitar nossos produtores rurais, seus trabalhadores e fortalecer nossas entidades, garantindo condições para o crescimento econômico e a melhoria de vida nas propriedades rurais do estado”, afirmou o presidente eleito. A eleição teve chapa única, “FAET Forte, Sindicatos Fortes”, que reuniu 21 presidentes de sindicatos rurais do Tocantins, sendo chamada por isso de “chapa puro sangue”.

A chapa “FAET forte – Sindicatos Fortes”, vencedora do pleito em 2021, é composta pelos seguintes presidentes dos sindicatos rurais: Rogério Moraes, presidente do Sindicato Rural de Paraíso, eleito para o cargo de primeiro vice-presidente;  Vanderlei Silva, presidente do Sindicato Rural de Lagoa da Confusão, para a segunda vice-presidência.

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O presidente do Sindicato Rural de Araguaçu, Carlos Ribeiro, ficará na primeira secretaria, e na segunda secretaria, a presidente do Sindicato Rural de Dueré, Ozenira Marques Caldeira. O primeiro tesoureiro será o presidente do Sindicato Rural de Formoso do Araguaia, Eurípedes Martins Costa, e o segundo, o presidente do Sindicato Rural de Jaú do Tocantins, Luiz Carlos Marinho do Rego.

O conselho fiscal da entidade terá os seguintes conselheiros: Darcy Drews, presidente do Sindicato Rural de Marianópolis, Hermes Feitosa, presidente do Sindicato Rural de Natividade, Jackson Lima, presidente do Sindicato Rural de Cristalândia; Cleiton Marinho de Brito, presidente do Sindicato Rural de Barrolândia e Januário Abreu Júnior, presidente do Sindicato Rural de Divinópolis.

Na suplência do conselho estarão os seguintes presidentes de sindicatos rurais: Edilson Gabino, de Abreulândia, Edivaldo dos Santos, de Colméia, Marcelo Borges, de Aliança, Adriano Fonseca, de Guaraí e Francisco Negreiros de Tocantinópolis.

Conheça o perfil da nova gestão

  • Paulo Carneiro – Presidente

Pecuarista, natural de Buritizal-SP, mora no Tocantins há 33 anos. Já foi vereador na cidade de Almas e esteve à frente do Sindicato Rural da cidade por cinco mandatos. Também foi vice-presidente do Sistema FAET/Senar por três gestões. Filho de produtor rural, sempre atuou ativamente nas pautas relacionadas ao agro.

  • Rogério Moraes dos Reis – 1ª Vice presidente

Natural de Paraíso do Tocantins, formado em Ciências Contábeis. Exerce as funções de Pecuarista e Presidente do Sindicato Rural de Paraíso.

  • Vanderlei Silva – 2ª Vice presidente
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Pecuarista, Natural de Uberlândia, hoje reside em Lagoa da Confusão. Ficou durante 14 anos na diretoria do Sindicato rural de Canapólis/MG exercendo funções como diretor, tesoureiro e também residente do sindicato. Atualmente é presidente do Sindicato de Lagoa da Confusão.

  • Carlos Ribeiro Soares – 1ª Secretário

Engenheiro Agrônomo, natural de Igarapava/SP, reside no Tocantins desde 1993, na cidade de Araguaçu/TO. Iniciou no sistema sindical em 2006 como vice-presidente de Araguaçu. Assumiu a presidência em 2009. Na FAET assumiu como Diretor Tesoureiro em 2011 até os dias atuais. Também é secretário municipal de agricultura de Araguaçu.

  • Ozenira Marques Caldeira – 2º Secretária

Natural da cidade de Goiás e residente de Dueré há mais de 30 anos. Produtora rural envolvida no âmbito da política desde sua primeira eleição como vereadora em 1996. Presidente do Sindicato Rural de Dueré em seu terceiro mandato, além de atuar como conselheira no conselho administrativo do SENAR.

  • Eurípedes Martins – 1ª Tesoureiro

Pecuarista, hoje está no 4º mandato à frente do Sindicato Rural de Formoso do Araguaia.

  • Luiz Carlos Marinho do Rêgo – 2ª Tesoureiro

Engenheiro químico aposentado, atua na pecuária de corte e seleção de elite do nelore desde 1998. Residente na Faz Nova Cachoeira em Jau do Tocantins. Grande entusiasta do desenvolvimento do povo e do estado do Tocantins. Presidente do Sindicato Rural de Jaú do Tocantins.

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AGRONEGÓCIO

Rio Verde celebra 177 anos como potência do agronegócio e polo de desenvolvimento em Goiás

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Nesta terça-feira, 5 de agosto, o município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, comemora seus 177 anos de fundação. Com uma trajetória marcada pela fé, pelo trabalho no campo e pela capacidade de se reinventar, a cidade se consolidou como uma das maiores potências econômicas do Centro-Oeste brasileiro, mantendo firme suas raízes na agropecuária.

Com uma população estimada de quase 240 mil habitantes, Rio Verde é atualmente a maior produtora de soja de Goiás, a segunda maior produtora de grãos do Brasil e a quarta maior exportadora nacional de grãos. Metade de toda a riqueza gerada no município vem diretamente do agronegócio, setor que impulsiona o crescimento local desde os anos 1970.

Sua produção agrícola é diversificada e inclui soja, milho, arroz, algodão, feijão, girassol, sorgo e, mais recentemente, tomate. Sob gestão de Wellington Carrijo (MDB), o município também se destaca nos rebanhos bovino, suíno e avícola, com forte presença da agroindústria no processamento de carnes, grãos e outros alimentos.

Origens: fé, terra e pioneirismo

A ocupação da região de Rio Verde teve início no século XIX, com a implantação de uma política de incentivos fiscais pela então Província de Goiás. A Lei nº 11, de 1834, concedia isenção de impostos por dez anos a criadores de gado bovino e equino que se estabelecessem no sul goiano.

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Foi nesse contexto que o pioneiro José Rodrigues de Mendonça, ao lado da esposa Florentina Cláudia de São Bernardo, fixou residência na região por volta de 1840. O casal doou sete sesmarias para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, marco inicial da formação do povoado.

Assim surgiu o Arraial de Nossa Senhora das Dores do Rio Verde, elevado à categoria de Distrito em 1848 e posteriormente à condição de Vila em 1854, conforme leis provinciais da época. Um gesto de fé e solidariedade que daria origem a uma cidade que, quase dois séculos depois, movimenta bilhões de reais e gera milhares de empregos.

Transformação nos anos 1970: o cerrado vira celeiro

O salto decisivo para o desenvolvimento de Rio Verde aconteceu nos anos 1970, quando a abertura de estradas pavimentadas ligando o município a Goiânia e Itumbiara facilitou o escoamento da produção e atraiu agricultores do Sul e Sudeste do Brasil, além de produtores norte-americanos.

Esses migrantes trouxeram tecnologia, maquinário e capital, transformando o Cerrado em uma das regiões mais produtivas do país. A instalação de cooperativas agrícolas, indústrias alimentícias e centros de pesquisa consolidou o município como polo de inovação no campo.

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Diversificação econômica e qualidade de vida

Embora o agronegócio siga como carro-chefe, outros setores também desempenham papel central na economia de Rio Verde. A cidade conta com fortes setores de comércio, serviços e agroindústria, que juntos geram milhares de empregos. Apenas em 2025, segundo dados da prefeitura, foram criadas mais de 3 mil novas vagas formais de trabalho.

Na área social, os indicadores também impressionam. Com 98,27% de escolarização entre crianças de 6 a 14 anos, o município se destaca na educação básica. O PIB per capita é de R$ 65.948,14, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,754, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Infraestrutura, eventos e futuro sustentável

Rio Verde também investe em infraestrutura logística e tecnologia de produção, tornando-se referência nacional em eventos agropecuários, turismo de negócios e visitas técnicas. Feiras, exposições, rodeios e congressos movimentam a economia e atraem visitantes de todo o país.

Com uma gestão focada no desenvolvimento sustentável, o município busca equilibrar crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social. A chegada de novas indústrias e a expansão da cadeia produtiva do agro são sinais claros de que a cidade ainda tem muito a crescer.

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