AGRONEGÓCIO
PecNordeste 2022 traz discussão sobre geração de negócios, sustentabilidade ambiental e inovação científica
AGRONEGÓCIO
O PecNordeste, maior evento do agronegócio da Região Nordeste, voltará a acontecer de forma presencial. Por conta da pandemia, o evento não aconteceu em 2020. Já em 2021 foi realizado 100% de forma online, como forma de prevenção da Covid-19. Com foco na geração de oportunidades de negócio, na sustentabilidade ambiental e inovação científica, a 25ª edição da feira acontecerá entre os dias 29 de junho e 01 de julho de 2022, no Centro de Eventos do Ceará – Pavilhão Oeste, em Fortaleza.
Além do retorno das atividades de forma presencial, uma outra novidade para este ano é a ampliação do espaço da feira, que terá aumentado em 50% o seu tamanho para os participantes, chegando a 7.000 metros quadrados. Os interessados em participar da programação técnica já podem se inscrever pelo site oficial do PecNordeste 2022, www.pecnordeste.com.br/2022/ e conferir toda a programação.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), Amilcar Silveira, destaca a importância do evento para a economia do estado. “Ano após ano o PecNordeste vem trazendo novidades que têm um impacto positivo na nossa economia. A feira gera o relacionamento entre diversas cadeias que fazem parte do agronegócio no Ceará e em toda a região. Além disso, o evento tem contribuído significativamente para o homem do campo e para a produção científica do segmento, uma vertente de suma relevância, pois a inovação e a busca por conhecimento trazem um desenvolvimento para a economia como um todo”, afirma Silveira.
O evento traz ainda palestrantes nacionais que debaterão temas como “O desafio da qualidade no Agro”, ministrada pelo engenheiro agrônomo, professor e escritor, Xico Graziano, “Comunicação no Agronegócio”, através da produtora rural, relações públicas e influenciadora digital, Camila Telles, do ex-ministro e presidente da Abramilho, Alysson Paolinell, com o tema “Tecnologia no Agro”, as palestras ocorrerão em formato de mesa-redonda, com o tema “Perspectivas para o Agronegócio para os próximos anos”, que contará com a mediação do advogado e diretor administrativo e financeiro do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-CE), Diego Trindade.
SERVIÇO: PecNordeste 2022
Data: 29 de junho a 01 de julho
Local: Centro de Eventos do Ceará (Pavilhão Oeste), Fortaleza
Inscrições: www.pecnordeste.com.br/2022/
Contato: (85)3535-8009

AGRONEGÓCIO
Rio Verde celebra 177 anos como potência do agronegócio e polo de desenvolvimento em Goiás

Nesta terça-feira, 5 de agosto, o município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, comemora seus 177 anos de fundação. Com uma trajetória marcada pela fé, pelo trabalho no campo e pela capacidade de se reinventar, a cidade se consolidou como uma das maiores potências econômicas do Centro-Oeste brasileiro, mantendo firme suas raízes na agropecuária.
Com uma população estimada de quase 240 mil habitantes, Rio Verde é atualmente a maior produtora de soja de Goiás, a segunda maior produtora de grãos do Brasil e a quarta maior exportadora nacional de grãos. Metade de toda a riqueza gerada no município vem diretamente do agronegócio, setor que impulsiona o crescimento local desde os anos 1970.
Sua produção agrícola é diversificada e inclui soja, milho, arroz, algodão, feijão, girassol, sorgo e, mais recentemente, tomate. Sob gestão de Wellington Carrijo (MDB), o município também se destaca nos rebanhos bovino, suíno e avícola, com forte presença da agroindústria no processamento de carnes, grãos e outros alimentos.
Origens: fé, terra e pioneirismo
A ocupação da região de Rio Verde teve início no século XIX, com a implantação de uma política de incentivos fiscais pela então Província de Goiás. A Lei nº 11, de 1834, concedia isenção de impostos por dez anos a criadores de gado bovino e equino que se estabelecessem no sul goiano.
Foi nesse contexto que o pioneiro José Rodrigues de Mendonça, ao lado da esposa Florentina Cláudia de São Bernardo, fixou residência na região por volta de 1840. O casal doou sete sesmarias para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, marco inicial da formação do povoado.
Assim surgiu o Arraial de Nossa Senhora das Dores do Rio Verde, elevado à categoria de Distrito em 1848 e posteriormente à condição de Vila em 1854, conforme leis provinciais da época. Um gesto de fé e solidariedade que daria origem a uma cidade que, quase dois séculos depois, movimenta bilhões de reais e gera milhares de empregos.
Transformação nos anos 1970: o cerrado vira celeiro
O salto decisivo para o desenvolvimento de Rio Verde aconteceu nos anos 1970, quando a abertura de estradas pavimentadas ligando o município a Goiânia e Itumbiara facilitou o escoamento da produção e atraiu agricultores do Sul e Sudeste do Brasil, além de produtores norte-americanos.
Esses migrantes trouxeram tecnologia, maquinário e capital, transformando o Cerrado em uma das regiões mais produtivas do país. A instalação de cooperativas agrícolas, indústrias alimentícias e centros de pesquisa consolidou o município como polo de inovação no campo.
Diversificação econômica e qualidade de vida
Embora o agronegócio siga como carro-chefe, outros setores também desempenham papel central na economia de Rio Verde. A cidade conta com fortes setores de comércio, serviços e agroindústria, que juntos geram milhares de empregos. Apenas em 2025, segundo dados da prefeitura, foram criadas mais de 3 mil novas vagas formais de trabalho.
Na área social, os indicadores também impressionam. Com 98,27% de escolarização entre crianças de 6 a 14 anos, o município se destaca na educação básica. O PIB per capita é de R$ 65.948,14, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,754, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Infraestrutura, eventos e futuro sustentável
Rio Verde também investe em infraestrutura logística e tecnologia de produção, tornando-se referência nacional em eventos agropecuários, turismo de negócios e visitas técnicas. Feiras, exposições, rodeios e congressos movimentam a economia e atraem visitantes de todo o país.
Com uma gestão focada no desenvolvimento sustentável, o município busca equilibrar crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social. A chegada de novas indústrias e a expansão da cadeia produtiva do agro são sinais claros de que a cidade ainda tem muito a crescer.
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