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AGRONEGÓCIO

Portos paranaenses batem recorde com 6,5 milhões de toneladas

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AGRONEGÓCIO

Os portos paranaenses alcançaram um novo marco histórico em junho, com um volume de movimentação de 6.582.670 toneladas, superando em 3% o recorde anterior estabelecido em dezembro de 2023. Esse resultado excepcional é fruto de um conjunto de fatores, como planejamento estratégico, investimentos em infraestrutura e a eficiência das operações.

Os principais destaques nas exportações foram o açúcar a granel e a soja, que registraram crescimentos de 15% e 6%, respectivamente, em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse desempenho positivo é impulsionado pela crescente demanda internacional por esses produtos, que posicionam o Paraná como um dos principais estados exportadores do Brasil.

Na importação, os fertilizantes e contêineres foram os produtos que mais se destacaram, com aumentos expressivos de 20% e 45%, respectivamente. Os portos paranaenses consolidam sua posição como a principal porta de entrada de fertilizantes no país, enquanto o crescimento no volume de contêineres reflete a dinâmica do comércio exterior brasileiro.

O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, atribui esse resultado histórico ao trabalho conjunto de toda a equipe e aos investimentos em infraestrutura e tecnologia. Ele destaca o desafio de operar em uma região com alta pluviosidade, que exige um planejamento cuidadoso para evitar interrupções nas operações.

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O diretor de Operações, Gabriel Vieira, complementa que os resultados são fruto de um trabalho contínuo de planejamento operacional e de engenharia, que já rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios consecutivos de melhor gestão portuária.

O maior investimento da Portos do Paraná, o Moegão, é um projeto ambicioso que visa agilizar ainda mais as operações ferroviárias e aumentar a capacidade de movimentação de grãos no terminal de Paranaguá. Com previsão de entrega para o segundo semestre de 2025, o Moegão representa um marco para o futuro dos portos paranaenses, consolidando sua posição como um dos principais complexos portuários da América Latina.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Rio Verde celebra 177 anos como potência do agronegócio e polo de desenvolvimento em Goiás

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Nesta terça-feira, 5 de agosto, o município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, comemora seus 177 anos de fundação. Com uma trajetória marcada pela fé, pelo trabalho no campo e pela capacidade de se reinventar, a cidade se consolidou como uma das maiores potências econômicas do Centro-Oeste brasileiro, mantendo firme suas raízes na agropecuária.

Com uma população estimada de quase 240 mil habitantes, Rio Verde é atualmente a maior produtora de soja de Goiás, a segunda maior produtora de grãos do Brasil e a quarta maior exportadora nacional de grãos. Metade de toda a riqueza gerada no município vem diretamente do agronegócio, setor que impulsiona o crescimento local desde os anos 1970.

Sua produção agrícola é diversificada e inclui soja, milho, arroz, algodão, feijão, girassol, sorgo e, mais recentemente, tomate. Sob gestão de Wellington Carrijo (MDB), o município também se destaca nos rebanhos bovino, suíno e avícola, com forte presença da agroindústria no processamento de carnes, grãos e outros alimentos.

Origens: fé, terra e pioneirismo

A ocupação da região de Rio Verde teve início no século XIX, com a implantação de uma política de incentivos fiscais pela então Província de Goiás. A Lei nº 11, de 1834, concedia isenção de impostos por dez anos a criadores de gado bovino e equino que se estabelecessem no sul goiano.

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Foi nesse contexto que o pioneiro José Rodrigues de Mendonça, ao lado da esposa Florentina Cláudia de São Bernardo, fixou residência na região por volta de 1840. O casal doou sete sesmarias para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, marco inicial da formação do povoado.

Assim surgiu o Arraial de Nossa Senhora das Dores do Rio Verde, elevado à categoria de Distrito em 1848 e posteriormente à condição de Vila em 1854, conforme leis provinciais da época. Um gesto de fé e solidariedade que daria origem a uma cidade que, quase dois séculos depois, movimenta bilhões de reais e gera milhares de empregos.

Transformação nos anos 1970: o cerrado vira celeiro

O salto decisivo para o desenvolvimento de Rio Verde aconteceu nos anos 1970, quando a abertura de estradas pavimentadas ligando o município a Goiânia e Itumbiara facilitou o escoamento da produção e atraiu agricultores do Sul e Sudeste do Brasil, além de produtores norte-americanos.

Esses migrantes trouxeram tecnologia, maquinário e capital, transformando o Cerrado em uma das regiões mais produtivas do país. A instalação de cooperativas agrícolas, indústrias alimentícias e centros de pesquisa consolidou o município como polo de inovação no campo.

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Diversificação econômica e qualidade de vida

Embora o agronegócio siga como carro-chefe, outros setores também desempenham papel central na economia de Rio Verde. A cidade conta com fortes setores de comércio, serviços e agroindústria, que juntos geram milhares de empregos. Apenas em 2025, segundo dados da prefeitura, foram criadas mais de 3 mil novas vagas formais de trabalho.

Na área social, os indicadores também impressionam. Com 98,27% de escolarização entre crianças de 6 a 14 anos, o município se destaca na educação básica. O PIB per capita é de R$ 65.948,14, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,754, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Infraestrutura, eventos e futuro sustentável

Rio Verde também investe em infraestrutura logística e tecnologia de produção, tornando-se referência nacional em eventos agropecuários, turismo de negócios e visitas técnicas. Feiras, exposições, rodeios e congressos movimentam a economia e atraem visitantes de todo o país.

Com uma gestão focada no desenvolvimento sustentável, o município busca equilibrar crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social. A chegada de novas indústrias e a expansão da cadeia produtiva do agro são sinais claros de que a cidade ainda tem muito a crescer.

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