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Produzir mais com menos: curso do Senar/MS apresenta benefícios da pecuária tecnificada

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Assim como em diferentes cadeias produtivas, a tecnologia surge como aliada no desafio do bovinocultor de corte para melhorar a produtividade em uma área menor e com baixo custo. Este é um dos temas abordados no curso Noções Básicas de Pecuária que faz parte do portfólio Senar/MS e é tema da editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (18). 

“A utilização de softwares amplia o controle do rebanho na cria, recria e engorda, com protocolos de inseminação artificial e acompanhamentos mensais, semestrais e anuais. O monitoramento do rebanho otimiza a produção e a precisão com a nutrição animal. Essas são algumas melhorias que a tecnologia permite na atividade agropecuária”, explica o instrutor da capacitação, Robson Ribeiro.

A sustentabilidade também é um dos pontos abordados no curso. “Em todo o Brasil, o bovinocultor de corte tem uma produção 100% sustentável. Um dos exemplos é a questão do manejo de pastagem que, quando bem-feito, não existe problema com a degradação de solo”, acrescenta. 

Além das ferramentas e inovações, o produtor mantém a conexão com as entidades representativas da sua área. “Ele precisa ser ouvido e instituições como Famasul, Senar, dão voz às demandas e pautas mais importantes. O melhor exemplo é a atuação do presidente Marcelo Bertoni, que foi voz ativa principalmente com questões ambientais, participação que fomenta políticas públicas de interesse da classe produtora”. 

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A próxima agenda deste curso será nos dias 16 e 17 de junho, no município de Camapuã, com duração de 16 horas e 12 vagas. Os interessados em solicitar a capacitação, basta procurar pelo sindicato rural do seu município.

Fonte: CNA Brasil

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AGRONEGÓCIO

Rio Verde celebra 177 anos como potência do agronegócio e polo de desenvolvimento em Goiás

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Nesta terça-feira, 5 de agosto, o município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, comemora seus 177 anos de fundação. Com uma trajetória marcada pela fé, pelo trabalho no campo e pela capacidade de se reinventar, a cidade se consolidou como uma das maiores potências econômicas do Centro-Oeste brasileiro, mantendo firme suas raízes na agropecuária.

Com uma população estimada de quase 240 mil habitantes, Rio Verde é atualmente a maior produtora de soja de Goiás, a segunda maior produtora de grãos do Brasil e a quarta maior exportadora nacional de grãos. Metade de toda a riqueza gerada no município vem diretamente do agronegócio, setor que impulsiona o crescimento local desde os anos 1970.

Sua produção agrícola é diversificada e inclui soja, milho, arroz, algodão, feijão, girassol, sorgo e, mais recentemente, tomate. Sob gestão de Wellington Carrijo (MDB), o município também se destaca nos rebanhos bovino, suíno e avícola, com forte presença da agroindústria no processamento de carnes, grãos e outros alimentos.

Origens: fé, terra e pioneirismo

A ocupação da região de Rio Verde teve início no século XIX, com a implantação de uma política de incentivos fiscais pela então Província de Goiás. A Lei nº 11, de 1834, concedia isenção de impostos por dez anos a criadores de gado bovino e equino que se estabelecessem no sul goiano.

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Foi nesse contexto que o pioneiro José Rodrigues de Mendonça, ao lado da esposa Florentina Cláudia de São Bernardo, fixou residência na região por volta de 1840. O casal doou sete sesmarias para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, marco inicial da formação do povoado.

Assim surgiu o Arraial de Nossa Senhora das Dores do Rio Verde, elevado à categoria de Distrito em 1848 e posteriormente à condição de Vila em 1854, conforme leis provinciais da época. Um gesto de fé e solidariedade que daria origem a uma cidade que, quase dois séculos depois, movimenta bilhões de reais e gera milhares de empregos.

Transformação nos anos 1970: o cerrado vira celeiro

O salto decisivo para o desenvolvimento de Rio Verde aconteceu nos anos 1970, quando a abertura de estradas pavimentadas ligando o município a Goiânia e Itumbiara facilitou o escoamento da produção e atraiu agricultores do Sul e Sudeste do Brasil, além de produtores norte-americanos.

Esses migrantes trouxeram tecnologia, maquinário e capital, transformando o Cerrado em uma das regiões mais produtivas do país. A instalação de cooperativas agrícolas, indústrias alimentícias e centros de pesquisa consolidou o município como polo de inovação no campo.

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Diversificação econômica e qualidade de vida

Embora o agronegócio siga como carro-chefe, outros setores também desempenham papel central na economia de Rio Verde. A cidade conta com fortes setores de comércio, serviços e agroindústria, que juntos geram milhares de empregos. Apenas em 2025, segundo dados da prefeitura, foram criadas mais de 3 mil novas vagas formais de trabalho.

Na área social, os indicadores também impressionam. Com 98,27% de escolarização entre crianças de 6 a 14 anos, o município se destaca na educação básica. O PIB per capita é de R$ 65.948,14, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,754, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Infraestrutura, eventos e futuro sustentável

Rio Verde também investe em infraestrutura logística e tecnologia de produção, tornando-se referência nacional em eventos agropecuários, turismo de negócios e visitas técnicas. Feiras, exposições, rodeios e congressos movimentam a economia e atraem visitantes de todo o país.

Com uma gestão focada no desenvolvimento sustentável, o município busca equilibrar crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social. A chegada de novas indústrias e a expansão da cadeia produtiva do agro são sinais claros de que a cidade ainda tem muito a crescer.

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