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Programa Senar 4.0 fomenta a inovação no setor agropecuário

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Lançamento do programa Senar 4.0, troca de experiências e conhecimento compartilhado na segunda edição do Agro Encontro.

Para estimular o desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas ao Agro e consolidar uma rede de jovens, que têm em comum a inovação, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – AR Sergipe lançou o Programa Senar 4.0 – Soluções para o Campo. O programa estimula a criação de novas ideias dos jovens de todo o estado, em busca de soluções para os produtores rurais, por meio de mentorias, capacitações complementares e eventos.

O público prioritário são os alunos e egressos do Senar Jovem e dos Cursos Técnicos ofertados pelo Senar Sergipe, bem como do ensino médio da rede pública. “O Senar cumpre sua missão de oferecer oportunidades aos jovens e com a capacitação facilita o processo de inserção no mercado de trabalho, cada vez mais modernizado”, reforça o presidente do Sistema Faese/Senar, Ivan Sobral. 

Durante o lançamento no último sábado (23), no Arcus Hotel, em Aracaju, o gerente técnico do Senar Sergipe, Saymo Fontes, explicou todas as etapas do Senar 4.0. “O primeiro passo é ter uma nova ideia que tenha relação com o universo do setor agropecuário. Para facilitar, foram definidos eixos, o aluno escolhe um deles e em seguida inscreve o projeto através do formulário disponível no site, 50 ideias serão selecionadas após avaliação”, explica o gerente técnico.

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As etapas do Senar 4.0 já foram divulgadas no edital disponível no site e os participantes têm até o dia 23 de maio de 2022, para fazer as inscrições dos projetos. O lançamento já foi o primeiro passo com a palestra da pesquisadora da Embrapa Semiárido Dra. Daniela Campeche de Pernambuco. Com o tema “Inovação no Agro: é para mim?”, a pesquisadora falou sobre o ecossistema da inovação e suas experiências. “A inovação no setor agropecuário no Nordeste ainda precisa de muitos incentivos como esse do Senar Sergipe, para fortalecer as cadeias produtivas e torná-las mais tecnológicas e mais sustentáveis ambientalmente, economicamente e socialmente”, explicou.

Outra experiência também foi compartilhada. Filho de produtor rural, o aluno egresso do Senar Jovem, da turma de Pecuária de Corte, Lucas Fontes é um exemplo de que a missão do Senar vem sendo alcançada, ele conseguiu um emprego na área assim que terminou o ensino profissionalizante e agora está cursando o técnico em Zootecnia. Durante sua participação, ele também revelou que está em processo de criação de uma startup.

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Parceria

Além dos alunos do Senar, tutores e instrutores e autoridades presentes, quem também marcou presença no Agro Encontro foram os 31 alunos da rede pública de ensino matriculados no Senar Jovem, da turma de bovinocultura de leite, de Porto da Folha, resultado de uma parceria entre Senar Sergipe e a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc). Alguns alunos da nova turma já se mostraram interessados no novo Programa, o Senar 4.0. “Essa é a segunda turma de alunos da DRE 7 resultado dessa parceria, em 2021 foi no município de Nossa Senhora de Lourdes e agora em Porto da Folha”, explicou a diretora Regional de Educação da DRE 7, Elaine Melo. O superintendente executivo, José Ricardo Santana também prestigiou o evento e reforçou que novas propostas devem ser implementadas ainda este ano.

Fonte: CNA Brasil

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AGRONEGÓCIO

Rio Verde celebra 177 anos como potência do agronegócio e polo de desenvolvimento em Goiás

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Nesta terça-feira, 5 de agosto, o município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, comemora seus 177 anos de fundação. Com uma trajetória marcada pela fé, pelo trabalho no campo e pela capacidade de se reinventar, a cidade se consolidou como uma das maiores potências econômicas do Centro-Oeste brasileiro, mantendo firme suas raízes na agropecuária.

Com uma população estimada de quase 240 mil habitantes, Rio Verde é atualmente a maior produtora de soja de Goiás, a segunda maior produtora de grãos do Brasil e a quarta maior exportadora nacional de grãos. Metade de toda a riqueza gerada no município vem diretamente do agronegócio, setor que impulsiona o crescimento local desde os anos 1970.

Sua produção agrícola é diversificada e inclui soja, milho, arroz, algodão, feijão, girassol, sorgo e, mais recentemente, tomate. Sob gestão de Wellington Carrijo (MDB), o município também se destaca nos rebanhos bovino, suíno e avícola, com forte presença da agroindústria no processamento de carnes, grãos e outros alimentos.

Origens: fé, terra e pioneirismo

A ocupação da região de Rio Verde teve início no século XIX, com a implantação de uma política de incentivos fiscais pela então Província de Goiás. A Lei nº 11, de 1834, concedia isenção de impostos por dez anos a criadores de gado bovino e equino que se estabelecessem no sul goiano.

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Foi nesse contexto que o pioneiro José Rodrigues de Mendonça, ao lado da esposa Florentina Cláudia de São Bernardo, fixou residência na região por volta de 1840. O casal doou sete sesmarias para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, marco inicial da formação do povoado.

Assim surgiu o Arraial de Nossa Senhora das Dores do Rio Verde, elevado à categoria de Distrito em 1848 e posteriormente à condição de Vila em 1854, conforme leis provinciais da época. Um gesto de fé e solidariedade que daria origem a uma cidade que, quase dois séculos depois, movimenta bilhões de reais e gera milhares de empregos.

Transformação nos anos 1970: o cerrado vira celeiro

O salto decisivo para o desenvolvimento de Rio Verde aconteceu nos anos 1970, quando a abertura de estradas pavimentadas ligando o município a Goiânia e Itumbiara facilitou o escoamento da produção e atraiu agricultores do Sul e Sudeste do Brasil, além de produtores norte-americanos.

Esses migrantes trouxeram tecnologia, maquinário e capital, transformando o Cerrado em uma das regiões mais produtivas do país. A instalação de cooperativas agrícolas, indústrias alimentícias e centros de pesquisa consolidou o município como polo de inovação no campo.

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Diversificação econômica e qualidade de vida

Embora o agronegócio siga como carro-chefe, outros setores também desempenham papel central na economia de Rio Verde. A cidade conta com fortes setores de comércio, serviços e agroindústria, que juntos geram milhares de empregos. Apenas em 2025, segundo dados da prefeitura, foram criadas mais de 3 mil novas vagas formais de trabalho.

Na área social, os indicadores também impressionam. Com 98,27% de escolarização entre crianças de 6 a 14 anos, o município se destaca na educação básica. O PIB per capita é de R$ 65.948,14, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,754, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Infraestrutura, eventos e futuro sustentável

Rio Verde também investe em infraestrutura logística e tecnologia de produção, tornando-se referência nacional em eventos agropecuários, turismo de negócios e visitas técnicas. Feiras, exposições, rodeios e congressos movimentam a economia e atraem visitantes de todo o país.

Com uma gestão focada no desenvolvimento sustentável, o município busca equilibrar crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social. A chegada de novas indústrias e a expansão da cadeia produtiva do agro são sinais claros de que a cidade ainda tem muito a crescer.

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