AGRONEGÓCIO
Rede CNA Jovem apresenta ações prioritárias para 2022
AGRONEGÓCIO
Brasília (29/04/2022) – O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) promoveu a primeira reunião da Rede CNA Jovem deste ano para apresentar as ações prioritárias para o fortalecimento da atuação de jovens líderes do agro em 2022. O encontro virtual reuniu representantes de 20 estados na quarta (27/4).
A Rede CNA Jovem é um ambiente de conexão de egressos do programa CNA com o objetivo de impulsionar as lideranças na realização de seus propósitos e projetos, aproximando-os dos objetivos do Sistema CNA.
A coordenadora do programa CNA Jovem, Fernanda Nonato, explica que a Rede propõe o intercâmbio entre os participantes do programa em todo o Brasil.
“São 4960 jovens que já participaram de ao menos uma etapa do CNA Jovem nas quatro edições, entre 2014 e 2021. Em 2022, o Senar retorna a proporcionar essas diversas conexões para manter o engajamento dos jovens, dinamizar a Rede e proporcionar a continuidade no desenvolvimento da liderança empreendedora com base em desafios”.
Entre as iniciativas, o sistema CNA/Senar vai fomentar a organização das redes locais de jovens egressos nos estados; mapear e divulgar o trabalho das comissões jovens; proporcionar a participação de jovens da Rede no Empretec Rural realizado pelo Sebrae e organizar o evento digital “Diálogos Rede CNA Jovem”.

Atualmente existem comissões jovens oficializada em oito estados: Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
Para conhecer mais sobre o programa CNA Jovem, acesse: https://cnajovem.org.br/
Assessoria de Comunicação CNA
Foto: Adriano Brito
Telefone: (61) 2109-1419
flickr.com/photos/canaldoprodutor
twitter.com/SistemaCNA
facebook.com/SistemaCNA
instagram.com/SistemaCNA
facebook.com/SENARBrasil
youtube.com/agrofortebrasilforte
AGRONEGÓCIO
Rio Verde celebra 177 anos como potência do agronegócio e polo de desenvolvimento em Goiás
Nesta terça-feira, 5 de agosto, o município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, comemora seus 177 anos de fundação. Com uma trajetória marcada pela fé, pelo trabalho no campo e pela capacidade de se reinventar, a cidade se consolidou como uma das maiores potências econômicas do Centro-Oeste brasileiro, mantendo firme suas raízes na agropecuária.
Com uma população estimada de quase 240 mil habitantes, Rio Verde é atualmente a maior produtora de soja de Goiás, a segunda maior produtora de grãos do Brasil e a quarta maior exportadora nacional de grãos. Metade de toda a riqueza gerada no município vem diretamente do agronegócio, setor que impulsiona o crescimento local desde os anos 1970.
Sua produção agrícola é diversificada e inclui soja, milho, arroz, algodão, feijão, girassol, sorgo e, mais recentemente, tomate. Sob gestão de Wellington Carrijo (MDB), o município também se destaca nos rebanhos bovino, suíno e avícola, com forte presença da agroindústria no processamento de carnes, grãos e outros alimentos.
Origens: fé, terra e pioneirismo
A ocupação da região de Rio Verde teve início no século XIX, com a implantação de uma política de incentivos fiscais pela então Província de Goiás. A Lei nº 11, de 1834, concedia isenção de impostos por dez anos a criadores de gado bovino e equino que se estabelecessem no sul goiano.
Foi nesse contexto que o pioneiro José Rodrigues de Mendonça, ao lado da esposa Florentina Cláudia de São Bernardo, fixou residência na região por volta de 1840. O casal doou sete sesmarias para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, marco inicial da formação do povoado.
Assim surgiu o Arraial de Nossa Senhora das Dores do Rio Verde, elevado à categoria de Distrito em 1848 e posteriormente à condição de Vila em 1854, conforme leis provinciais da época. Um gesto de fé e solidariedade que daria origem a uma cidade que, quase dois séculos depois, movimenta bilhões de reais e gera milhares de empregos.
Transformação nos anos 1970: o cerrado vira celeiro
O salto decisivo para o desenvolvimento de Rio Verde aconteceu nos anos 1970, quando a abertura de estradas pavimentadas ligando o município a Goiânia e Itumbiara facilitou o escoamento da produção e atraiu agricultores do Sul e Sudeste do Brasil, além de produtores norte-americanos.
Esses migrantes trouxeram tecnologia, maquinário e capital, transformando o Cerrado em uma das regiões mais produtivas do país. A instalação de cooperativas agrícolas, indústrias alimentícias e centros de pesquisa consolidou o município como polo de inovação no campo.
Diversificação econômica e qualidade de vida
Embora o agronegócio siga como carro-chefe, outros setores também desempenham papel central na economia de Rio Verde. A cidade conta com fortes setores de comércio, serviços e agroindústria, que juntos geram milhares de empregos. Apenas em 2025, segundo dados da prefeitura, foram criadas mais de 3 mil novas vagas formais de trabalho.
Na área social, os indicadores também impressionam. Com 98,27% de escolarização entre crianças de 6 a 14 anos, o município se destaca na educação básica. O PIB per capita é de R$ 65.948,14, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,754, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Infraestrutura, eventos e futuro sustentável
Rio Verde também investe em infraestrutura logística e tecnologia de produção, tornando-se referência nacional em eventos agropecuários, turismo de negócios e visitas técnicas. Feiras, exposições, rodeios e congressos movimentam a economia e atraem visitantes de todo o país.
Com uma gestão focada no desenvolvimento sustentável, o município busca equilibrar crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social. A chegada de novas indústrias e a expansão da cadeia produtiva do agro são sinais claros de que a cidade ainda tem muito a crescer.