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AGRONEGÓCIO

Senar/SC oferece mais de 380 cursos gratuitos para o meio rural em junho

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AGRONEGÓCIO

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Santa Catarina (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), acaba de anunciar mais uma boa notícia aos produtores e trabalhadores rurais do Estado. A lista do mês de junho com mais de 380 cursos gratuitos, promovidos em parceria com os Sindicatos Rurais do Estado, já está disponível no site http://www2.senar.com.br/Evento.

A programação tem por objetivo auxiliar no desenvolvimento da produção de alimentos de forma sustentável e promover avanços sociais no campo. As qualificações fazem parte dos programas de Formação Profissional Rural (FPR) e da Promoção Social (PS), realizadas mensalmente em todas as regiões do Estado. Serão beneficiados produtores e trabalhadores rurais que buscam aprimorar o conhecimento para aumentar a produtividade e promover inovações nas propriedades.

A programação na área de Formação Profissional Rural contempla cursos com foco para a agricultura, agroindústria, aquicultura, atividades de Apoio Agrossilvipastoril, atividades relativas à prestação de serviços, pecuária e silvicultura. Na Promoção Social são oferecidas capacitações nas áreas de alimentação e nutrição, artesanato, educação, organização comunitária e saúde.

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O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, ressalta que os cursos têm impactado  positivamente no aumento da produtividade no dia a dia no campo, bem como na  melhoria da qualidade de vida e renda dos produtores. “As capacitações ajudam a inovar e aperfeiçoar as mais diversas atividades do campo”.

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, frisa que toda a programação atende as demandas levantadas pelos Sindicatos Rurais, cooperativas e parceiros do setor de cada região. “É uma satisfação perceber o quanto contribuímos com o desenvolvimento das propriedades, das famílias e toda a cadeia produtiva com cursos que acompanham as tendências do mercado”.

Interessados devem procurar o Sindicato Rural do seu município para inscrições. Confira programação completa: http://www2.senar.com.br/Evento com especificação de carga horária, local e data.

Fonte: CNA Brasil

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AGRONEGÓCIO

Rio Verde celebra 177 anos como potência do agronegócio e polo de desenvolvimento em Goiás

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Nesta terça-feira, 5 de agosto, o município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás, comemora seus 177 anos de fundação. Com uma trajetória marcada pela fé, pelo trabalho no campo e pela capacidade de se reinventar, a cidade se consolidou como uma das maiores potências econômicas do Centro-Oeste brasileiro, mantendo firme suas raízes na agropecuária.

Com uma população estimada de quase 240 mil habitantes, Rio Verde é atualmente a maior produtora de soja de Goiás, a segunda maior produtora de grãos do Brasil e a quarta maior exportadora nacional de grãos. Metade de toda a riqueza gerada no município vem diretamente do agronegócio, setor que impulsiona o crescimento local desde os anos 1970.

Sua produção agrícola é diversificada e inclui soja, milho, arroz, algodão, feijão, girassol, sorgo e, mais recentemente, tomate. Sob gestão de Wellington Carrijo (MDB), o município também se destaca nos rebanhos bovino, suíno e avícola, com forte presença da agroindústria no processamento de carnes, grãos e outros alimentos.

Origens: fé, terra e pioneirismo

A ocupação da região de Rio Verde teve início no século XIX, com a implantação de uma política de incentivos fiscais pela então Província de Goiás. A Lei nº 11, de 1834, concedia isenção de impostos por dez anos a criadores de gado bovino e equino que se estabelecessem no sul goiano.

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Foi nesse contexto que o pioneiro José Rodrigues de Mendonça, ao lado da esposa Florentina Cláudia de São Bernardo, fixou residência na região por volta de 1840. O casal doou sete sesmarias para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, marco inicial da formação do povoado.

Assim surgiu o Arraial de Nossa Senhora das Dores do Rio Verde, elevado à categoria de Distrito em 1848 e posteriormente à condição de Vila em 1854, conforme leis provinciais da época. Um gesto de fé e solidariedade que daria origem a uma cidade que, quase dois séculos depois, movimenta bilhões de reais e gera milhares de empregos.

Transformação nos anos 1970: o cerrado vira celeiro

O salto decisivo para o desenvolvimento de Rio Verde aconteceu nos anos 1970, quando a abertura de estradas pavimentadas ligando o município a Goiânia e Itumbiara facilitou o escoamento da produção e atraiu agricultores do Sul e Sudeste do Brasil, além de produtores norte-americanos.

Esses migrantes trouxeram tecnologia, maquinário e capital, transformando o Cerrado em uma das regiões mais produtivas do país. A instalação de cooperativas agrícolas, indústrias alimentícias e centros de pesquisa consolidou o município como polo de inovação no campo.

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Diversificação econômica e qualidade de vida

Embora o agronegócio siga como carro-chefe, outros setores também desempenham papel central na economia de Rio Verde. A cidade conta com fortes setores de comércio, serviços e agroindústria, que juntos geram milhares de empregos. Apenas em 2025, segundo dados da prefeitura, foram criadas mais de 3 mil novas vagas formais de trabalho.

Na área social, os indicadores também impressionam. Com 98,27% de escolarização entre crianças de 6 a 14 anos, o município se destaca na educação básica. O PIB per capita é de R$ 65.948,14, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,754, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Infraestrutura, eventos e futuro sustentável

Rio Verde também investe em infraestrutura logística e tecnologia de produção, tornando-se referência nacional em eventos agropecuários, turismo de negócios e visitas técnicas. Feiras, exposições, rodeios e congressos movimentam a economia e atraem visitantes de todo o país.

Com uma gestão focada no desenvolvimento sustentável, o município busca equilibrar crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social. A chegada de novas indústrias e a expansão da cadeia produtiva do agro são sinais claros de que a cidade ainda tem muito a crescer.

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