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FIETO sedia BAS Itinerante em Palmas para discutir bioeconomia local

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Foto: Imprensa Sistema FIETO

A Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) foi a sede, nos dias 10 e 11 de setembro, da terceira etapa do Bioeconomy Amazon Summit (BAS) Itinerante, evento que vai percorrer as nove capitais da Amazônia Legal com o objetivo de mapear e impulsionar iniciativas com foco em bioeconomia da região. No Tocantins, a programação reuniu empreendedores, investidores, instituições, representantes de órgão públicos, universidades e startups conectando diferentes atores para levantar soluções diante dos desafios e oportunidades locais.

Representando o presidente da FIETO, Roberto Pires, o consultor técnico José Roberto Fernandes fez a abertura do evento. Segundo ele, os modelos tradicionais de desenvolvimento industrial, aplicados em outros estados do país, não se encaixam na realidade socioeconômica da Amazônia.

“Precisamos descobrir caminhos próprios, que respeitem nossa geografia, nossa cultura e nossas potencialidades. A bioeconomia surge exatamente como essa alternativa: um novo modelo de desenvolvimento capaz de compatibilizar a exploração econômica com a conservação e, ao mesmo tempo, atrair investimentos, estimular pesquisas acadêmicas e preparar nossa indústria para os desafios do futuro”, pontuou Fernandes.

A série de encontros itinerantes visa mapear especificidades locais e que cada capital apresenta características distintas, possibilitando o surgimento de boas inovações e permitindo que investidores encontrem potenciais empreendedores qualificados dentro da região.

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Renato Ramalho, fundador e presidente da KPTL, empresa gestora que promove a iniciativa, destacou a importância de reunir acadêmicos, setor produtivo e investidores em torno de uma escuta ativa e colaborativa. Para ele, o BAS Itinerante busca justamente garantir que todos os atores se sentem à mesma mesa para estruturar uma bioeconomia mais conectada e eficaz.

“Temos visto muita fragmentação de iniciativas. São boas ideias, mas pulverizadas, o que reduz o impacto. O que mais nos anima é perceber que o empreendedor da região Norte tem personalidade, cria soluções a partir da sua realidade e está conectado com os desafios locais. É disso que nasce a verdadeira inovação: quando um problema ou uma ineficiência se transforma em oportunidade”, afirmou.

Ele acrescentou que a etapa de Palmas evidenciou um estágio de maturidade acima do que já havia sido observado em outras capitais da região Norte, reforçando a importância de consolidar o trabalho desenvolvido e de construir proposituras específicas para cada território.

O formato do evento combinou diferentes dinâmicas de interação. Ao longo da programação, foram realizadas rodadas de conversa com representantes do setor público, privado e acadêmico, seguidas por workshops voltados ao mapeamento do ecossistema local. A agenda incluiu ainda painéis de análise, nos quais os participantes construíram um diagnóstico colaborativo e sugeriram caminhos práticos para o avanço da bioeconomia.

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Miréia Aparecida de Freitas, sócia-proprietária da Bio Terra, empresa de consultoria especializada no manejo sustentável da fertilidade do solo, com foco no cerrado, destacou a possibilidade de apoiar o agronegócio tocantinense no alcance de maior produtividade e rentabilidade sem abrir mão da conservação ambiental.

“Muitas vezes, no passado, associava-se sustentabilidade a baixa produtividade. Hoje sabemos que é possível equilibrar conservação dos recursos naturais com altos rendimentos. No nosso caso, trabalhamos para que o solo esteja mais fortalecido e resiliente, inclusive em períodos de seca extrema, garantindo maior produtividade e, ao mesmo tempo, preservação”, destacou a empresária.

Todas as discussões serão consolidadas em relatórios, com recomendações específicas para fortalecer o ecossistema regional de forma estruturada e contínua. Esses resultados não ficam restritos ao encontro local, eles servirão para alimentar a plataforma BAS que levará as discussões e soluções apontadas à COP 30 que acontecerá este ano, de 10 a 21 de novembro, em Belém, no Pará.

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Economia apresenta integração entre meios de pagamento e documentos fiscais a entidades do comércio

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A Secretaria da Economia reuniu-se, nesta sexta-feira (1°/8), com representantes da Fecomércio, ACIEG e outras entidades do setor produtivo para apresentar os detalhes da integração obrigatória entre meios de pagamento eletrônicos e documentos fiscais eletrônicos (NF-e e NFC-e). A medida será implantada de forma escalonada a partir de novembro deste ano.

Durante o encontro, realizado em Goiânia, o secretário da Economia, Francisco Sérvulo Freire Nogueira, destacou que a proposta visa modernizar o controle fiscal, combater a evasão e facilitar o cumprimento das obrigações pelos contribuintes. “É um avanço que respeita as particularidades do mercado e oferece alternativas acessíveis para os diferentes perfis de empresas. Nosso foco é assegurar mais transparência e segurança nas operações comerciais”, afirmou.

O presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi Carneiro, enalteceu a disponibilidade da Secretaria da Economia em manter um canal de comunicação aberto com o setor produtivo.    “Quero parabenizar o secretário e a equipe técnica aqui presente pelo zelo em discutir o modelo de integração adotado por Goiás, ouvindo as particularidades, dúvidas e sugestões dos representantes de cada segmento do empresariado goiano”, destacou.

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O superintendente de Informações Fiscais, Deibe Paiva Lima, apresentou a proposta de modelo, cronograma, custos e implementação dessa integração em Goiás. “Optamos por um modelo de integração flexível, que permite mais autonomia ao contribuinte, respeitando a diversidade dos sistemas de gestão e reduzindo impactos em operações que não geram incidência de ICMS”, disse.

A integração também trará benefícios para os contribuintes, ao permitir maior controle interno sobre os recebimentos e facilitar a gestão contábil e fiscal. Além disso, a medida reduz riscos de fraudes e reforça a confiança nas operações comerciais.

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