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Endividamento dos Palmenses permanece no mesmo patamar de agosto

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Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins mostrou que em setembro o porcentual de endividados na capital do estado, Palmas, foi de 76,7% do total de entrevistados. Em agosto, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) registrou o percentual em 76,3%. Desse número de endividados, 12,6% estão com contas em atraso no mês de setembro e 0,3% não terão condições de quitar suas dívidas.

Dentre os tipos de dívidas mais comuns estão o cartão de crédito (86,6%) o financiamento de carro (19,4%), o financiamento de casa (15,5%) e carnês (11,4%).

A mesma pesquisa levantou que o tempo médio de atraso dessas dívidas é de 46 dias e a média do tempo de comprometimento é de 7,6 meses. Já o percentual da parcela da renda familiar destinada as dívidas foi de 34%. Para o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins e diretor da CNC, Itelvino Pisoni, as famílias podem evitar dívidas a longo prazo. “As famílias devem estar atentas ao contraírem dívidas a longo prazo, pois o cenário econômico ainda está muito instável. Porém, com os incentivos do governo federal é possível que com uma renda maior vindo de programas sociais ou empréstimos, e até mesmo o 13º salário, as pessoas consigam pagar suas dívidas e se planejarem melhor”, estima.

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Cenário Nacional

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) apontou que, em setembro, o total de lares brasileiros com dívidas a vencer chegou a 79,3%, o terceiro aumento consecutivo em 2022. No entanto, esse aumento de 0,3 p.p., em relação a agosto, desacelerou e é o menor desde abril deste ano. Na comparação com setembro do ano passado, a proporção de endividados também reduziu o ritmo de crescimento, com aumento de 5,3 p.p., o que corresponde à menor taxa anual desde julho de 2021.

“É possível verificar que a melhora gradual do mercado de trabalho, as políticas de transferência de renda e a queda da inflação nos últimos dois meses são fatores que geram maior disponibilidade de renda para as famílias. Por outro lado, podemos observar que o alto nível de endividamento e os juros elevados afetam, sobremaneira, o orçamento das famílias de menor renda, ao encarecerem as dívidas já contraídas”, observa o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

(Com colaboração da Ascom CNC)

Fonte: Fecomércio TO

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Capital de empresas abertas em Goiás este ano se aproxima de R$ 7 bilhões

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De janeiro a julho de 2025, Goiás registrou a abertura de 1.256 empresas com capital social superior a R$ 500 mil. Juntas, essas organizações somam mais de R$ 5,2 bilhões em investimentos.

Considerando o capital social de todos os CNPJs constituídos no período, incluindo pequenos e médios negócios, o valor ultrapassa R$ 6,8 bilhões. Os dados são da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg).

O último relatório divulgado pela autarquia aponta que, somente em julho, foram abertas 3.724 empresas no Estado, excluídos os Microempreendedores Individuais (MEIs). Goiânia segue como o principal polo de empreendedorismo, com 1.375 novos registros no mês — o equivalente a mais de 30% do total estadual. Na sequência, aparecem Anápolis, Aparecida de Goiânia e Rio Verde.

Empresas abertas

Para o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, os números refletem a confiança dos investidores no ambiente de negócios de Goiás. “O relatório aponta uma média de 179 grandes empresas abertas por mês, com capital acima de R$ 500 mil. No geral, temos 380 mil empresas ativas somente em Goiânia. Aparecida se aproxima da marca de 100 mil CNPJs. E, nos sete primeiros meses do ano, já alcançamos cerca de 27 mil novos registros em todo o estado”, destaca.

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Os setores com maior número de registros mantêm a tendência dos últimos meses. Lideram os serviços combinados de escritório e apoio administrativo, seguidos pela promoção de vendas. Também se destacam as atividades de preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo não especificados anteriormente; consultoria em gestão empresarial (exceto consultorias técnicas específicas); e o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios.

No ranking de aberturas de julho, além de Goiânia (1.375), destacam-se Anápolis (255), Aparecida de Goiânia (219), Rio Verde (128) e Goianésia (69). Considerando todas as empresas em operação, incluindo MEIs, Goiás ultrapassa a marca de 1,2 milhão de empreendimentos ativos. De acordo com a RedeSim, o tempo médio de abertura de empresas em Goiás é de 15 horas — abaixo da média nacional, que é de 1 dia e 6 horas.

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